Poucos na F1 foram tão vitoriosos como Michael Schumacher. O heptacampeão da maior categoria do automobilismo deixou as pistas de forma definitiva em 2012, e muitos de seus recordes ainda seguem intactos. Entre eles, títulos (5) e pódios consecutivos (19), além de 100% de pódios em uma única temporada e o campeão com mais antecedência, faltando seis corridas para o fim do calendário (ambos em 2002).
Em dezembro de 2013, o alemão teve um grave acidente de esqui, na qual bateu a cabeça em uma pedra. Mesmo de capacete, o ex-piloto entrou em coma e segue até hoje. Em setembro do ano seguinte, o multicampeão foi transferido para sua casa e segue em tratamento. Entretanto, sua família fornece pouquíssimas atualizações sobre seu real quadro de saúde.
Como a maioria das lendas da Fórmula 1, Schumacher também venceu no GP do Brasil. Assim como haverá um vitorioso neste domingo (13) em Interlagos, o Torcedores.com lembra as quatro vezes que a lenda do automobilismo triunfou no circuito brasileiro. Curiosamente, o alemão ficou com o título em todas as oportunidades que isso aconteceu. As duas primeiras com a antiga Benetton (atual Renault) e as outras duas com a Ferrari. Apenas Alain Prost (6) venceu mais no país.
1994
No último GP do Brasil de Ayrton Senna, que morreu pouco tempo depois, ambos travaram um duelo particular. O então jovem alemão largou na 2ª posição, atrás apenas do tricampeão e vencedor da temporada anterior. Schumacher e sua equipe, com um ágil pit stop, assumiram a liderança na primeira parada da corrida. As voltas iam passando e o brasileiro não conseguia retomar o 1º lugar. Na reta final da prova, Senna rodou em uma curva e sequer conseguiu pegar o pódio.
1995
No ano seguinte, diversas homenagens ao falecido piloto brasileiro. A torcida em Interlagos era para Rubens Barrichello, que acabou abandonando a prova com 16 voltas. Schumacher batalhou durante toda a corrida com David Coulthard e passou primeiro pela linha de chegada. Entretanto, ambos foram desclassificados logo após a prova por conta de irregularidades na gasolina utilizada. As equipes Benetton e Williams protestaram e tiveram “parcial” sucesso: os pontos dos pilotos foram mantidos, mas não computados às escuderias no campeonato de construtores.
2000
Este Grande Prêmio de Interlagos vinha carregado de expectativa. Há seis anos sem Senna, a torcida brasileira apostava as fichas em Rubinho quebrar o jejum em solo nacional. O ex-piloto teve um bom começo e até chegou a assumir a liderança quando Schumacher foi para o pit stop. Porém, teve problemas no motor e novamente não terminou a corrida. Sorte do alemão que venceu sem grandes dificuldades.
2002
A espetacular temporada do heptacampeão também foi a última em que venceu o GP do Brasil. Mais uma vez, a torcida presente tinha grande expectativa em ver Barrichello ser o primeiro colocado da corrida. Largando em oitavo, o ex-piloto foi subindo na classificação e começou a caça ao líder da prova, seu companheiro de Ferrari, Schumacher. Chegou a assumir a liderança, mas abandonou a disputa por problemas mecânicos. Outro brasileiro que não chegou a terminar a prova foi Felipe Massa, que venceria em Interlagos duas vezes posteriormente.
Com isso, a briga ficou em família: o irmão de Michael, Ralf, passou várias voltas na busca pelo 1º lugar, mas não impediu que o multicampeão saísse vitorioso. Nesta corrida, Pelé foi o encarregado de dar a bandeirada final, contudo, se distraiu e perdeu os primeiros colocados. Confira:
