Sem vencer há três rodadas e com duas derroas seguidas, o São Paulo tem grandes chances de ficar fora da Libertadores por mais um ano, em um campeonato que classifica quase metade dos times.
E o clima pelo lado do Morumbi não é dos melhores. Após a derrota para o Fluminense, no último sábado, houve um desentendimento no vestiário entre o meio-campista Patrick e o técnico Rogério Ceni.
Patrick, que foi substituído no intervalo, teria reclamado que ele é substituído com frequência.
Na partida de ontem (8), contra o Internacional, Patrick foi reserva. Ele entrou no segundo tempo e levou um cartão por reclamação após a partida. Cartão esse que é o terceiro, deixando o jogador suspenso da última partida do campeonato. Dizem que Patrick pode ter forçado esse cartão para não ter que atuar mais esse ano.
Em entrevista coletiva após a partida de ontem, contra o Inter, Ceni falou sobre o desentendimento com Patrick.
“No intervalo do jogo do Maracanã, resolvi fazer uma alteração. Patrick estava sofrendo para fazer a composição defensiva, Fluminense tem bom toque de bola. Ele teve uma reação que não é condizente com um profissional. Então conversamos, ele pediu desculpas ao grupo, à comissão técnica. Opção de não escala-lo foi para ter meio-campo mais consistente, mais forte, não foi por isso. Ele entrou no segundo tempo. Foi uma atitude fora do padrão, não tenho problema com jogador reclamar”, disse Ceni.
O jornalista e comentarista PVC, em seu blog no “ge”, opinou sobre essa “briga”. Para ele, Rogério Ceni tem razão, tanto na discussão, quanto na maneira de tratar o assunto.
“Neste caso, o técnico são-paulino está coberto de razão. Tanto na maneira como lidou internamente com o caso, antes de enfrentar o Internacional, quanto em falar a mais absoluta verdade em sua entrevista coletiva depois da derrota de terça-feira.”
“Patrick perdeu a cabeça, mandou Rogério para dois lugares bem distantes do que se pretende como educação. Desculpou-se com o treinador e com o grupo. Rogério foi absolutamente transparente ao ser questionado sobre o que se passou no Rio de Janeiro”, opinou Paulo Vinícius Coelho.
