A repórter da Globo, Julia Guimarães, recebeu uma rosa vermelha das mãos de uma torcedora do Equador antes do confronto contra Senegal. O duelo válido pela terceira e última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, e acabaria com a eliminação do time sul-americano, mas fez um comparativo interessante entre os eventos.
Comparação entre as duas copas
Assim, na noite da terça-feira (29), Julia Guimarães usou a sua rede social para contar o momento especial e inusitado, enquanto comparou a gentileza com um assédio sofrido em 2018. No vídeo disse: “o dia foi bastante corrido aqui no Catar, como todos têm sido, na verdade, e eu mal tive tempo de vir aqui para falar sobre uma situação muito especial que eu vivi hoje no pré-jogo de Equador e Senegal. Eu estava ao vivo na Redação Sportv e uma torcedora me deu essa rosa de presente. Há quatro anos, eu vivi uma situação completamente diferente, na Copa da Rússia em 2018. Que diferença, né? Quatro anos depois, ao vivo, passar por uma situação assim tão especial, isso só mostra o tanto que nós, mulheres, temos que ocupar todos os espaços”.
Durante a sua entrada ao vivo, a jornalista se emocionou: “mulher tem que estar onde ela quiser, mulher tem que fazer o que ela quiser Tem sido muito especial ver as mulheres aqui na Copa do Mundo. Por mais que ainda existam países que proíbem mulheres de ir ao estádio, cada mulher que eu vejo aqui eu fico muito feliz. Mulher não só na torcida, mulher trabalhando, jornalista, assim como eu (…)”.
O que aconteceu com Julia Guimarães?
Em 2018, enquanto aguardava para uma entrada ao vivo na sua primeira cobertura da Copa do Mundo pela TV Globo. Um torcedor estrangeiro a beijou no rosto prestes a entrar ao vivo no programa “Esporte Espetacular”. Ao perceber, a repórter repreendeu o homem e pediu respeito.

