Durante a coletiva de imprensa do domingo (4), o chefe do Departamento de Desenvolvimento Global de Futebol da FIFA, Arsène Wenger, afirmou que aqueles times que foram para a Copa do Mundo sem “manifestações políticas”, e mais “focados no futebol” atingiram melhores resultados durante o Mundial, confira.
Manifestações políticas na Copa do Mundo
A coletiva também teve a participação de Jurgen Klinsmann, que se envolveu recentemente em polêmicas com a Seleção de Irã pelos seus comentários. Durante a entrevista, disse que para uma boa preparação, os times deveriam estar: “Física e mentalmente prontos. Se você tiver problemas para se adaptar por qualquer motivo, especialmente na parte mental, se não conseguir adaptar ao que vai encontrar aqui na Copa, você vai sofrer. E você terá surpresas negativas, como vimos acontecer com seleções como Alemanha e Dinamarca”.
Nesse momento, Wenger tomou a palavra e enfatizou: “eu gostaria de ressaltar que as equipes que não desapontaram em seus primeiros jogos, e todos sabemos como é essencial não perder um primeiro jogo da Copa, foram os times que têm mais experiência. Foram as equipes com bons resultados em torneios recentes como França, Inglaterra, Brasil. Todos eles jogaram bem em seu primeiro jogo. Assim como os outros times que, como disse Jurgen, estavam focados na competição, e não em fazer manifestações políticas”.
Protestos
A declaração foi uma resposta direta a seleções que se envolveram em protestos, como a Alemanha, tampando a boca na foto pré-jogo em uma imagem que viralizou. O gesto foi uma resposta para os sete times que queriam usar braçadeiras de capitão com cores representando a bandeira LGBTQIA+.
Porém, não foram os únicos protestos, pois Gareth Bale do País de Gales também disse em entrevista se sentir frustrado por não usar a braçadeira. A Seleção de Irã protestou contra o regime do seu país e os direitos das mulheres, entre outros momentos.

