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CBF tem consenso e define condição para contratar técnico estrangeiro

Entidade possui desejo envolvendo treinador gringo, mas prega cautela para evitar uma escolha precipitada

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Com um grande desafio em mãos, a CBF adota precaução para definir o novo técnico do Brasil. Neste cenário, segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, existe um consenso nos bastidores: contratar um profissional estrangeiro. Mesmo assim, a escolha não será feita de forma desesperada, ainda que o prazo esteja ficando mais curto, já que a previsão é assinar com o nome escolhido em janeiro.

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Para que o martelo seja batido, o treinador em questão, além de gringo, precisa ter relevância no futebol. Diante disso, o caso de Paulo Sousa, que tinha experiência, mas provou que não estava pronto para lidar com a pressão no Flamengo, foi mencionado como exemplo. Porém, para que o tiro certeiro seja dado, a CBF precisa superar o empecilho de contratar um técnico que já está empregado, caso de Carlo Ancelotti, que optou por permanecer no Real Madrid.

“Há um consenso. O Ednaldo Rodrigues, novo presidente da CBF, é considerado um cara que gosta de futebol. Esse dirigente, segundo pessoas próximas, tem mais interesse no futebol e gosta de conversar a respeito. A ideia inicial é um estrangeiro, mas não querem contratar um estrangeiro como o Flamengo contratou o Paulo Sousa, que tinha uma experiência boa, mas não tinha o peso de outros treinadores internacionais, e acabou não dando certo no Flamengo.”, disse o jornalista em seu canal no Youtube.

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“Querem um técnico mais certeiro. Quem seria? O Ancelotti nasceu como uma ideia praticamente morta. Guardiola renovou o contrato e disse que não tem a menor condição. Os grandes treinadores do futebol mundial trabalham nos grandes clubes da Europa, ganham mais e têm continuidade. É difícil levar para a seleção.”, completou.

Por conta da indefinição, o prazo concedido pela CBF pode se estender até fevereiro. No período, caso nenhum estrangeiro fique próximo de ser contratado, a direção da entidade passará a cogitar um brasileiro, hipótese que, no momento, perdeu força nos bastidores da seleção.

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“Existe uma intenção de definir no final de janeiro. Não há pressa. Talvez fevereiro. A CBF quer usar o tempo dos jogos de março para buscar um técnico. Se os estrangeiros não toparem, os brasileiros voltam a ter chance, mas os brasileiros fazem lobby. Está muito no escuro e no estágio inicial.”, pontuou.

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