A alegria dos argentinos ao vencer a Copa do Mundo no Catar contrastou com a tristeza dos franceses, que não conseguiram levantar a taça pela segunda vez consecutiva. E a maior vítima foi o atacante Mbappé.
Os argentinos, liderados por Kun Aguero, que encerrou a carreira, mas acompanhou o elenco portenho na Copa do Mundo, entoaram cânticos ironizando o melhor jogador da França durante o torneio.
“Um minuto de silêncio… para o Mbappé que está morto”, cantavam os jogadores enquanto faziam um trenzinho no vestiário após a conquista. Essa provocação aconteceu em virtude de algumas declarações do Francês antes do Mundial.
Em maio, durante uma entrevista para a TNT Sports, o atacante menosprezou o futebol sul-americano, declarando que os países do continente estariam em desvantagem com relação aos europeus, apesar de colocar o Brasil entre os favoritos da Copa do Mundo.
“Tem a França já. Eu penso que o Brasil também, que o Brasil é uma boa equipe. Existem várias equipes europeias também porque a vantagem que nós temos aqui é que sempre jogamos partidas de alto nível. Temos a Nations League, por exemplo. Quando a gente chega na Copa do Mundo estamos prontos”, declarou Mbappé.
“A Argentina e o Brasil nesse aspecto não têm isso. Na América do Sul, o futebol não é tão avançado quanto na Europa. Por isso que quando você olha para as últimas Copas, sempre são os europeus que ganham”, completou.
Porém, alguns jogadores não participaram da provocação. Messi (companheiro de Mbappe no PSG), Di María e Paredes aparecem quietos durante os cânticos provocativos.
Mbappé fez história na final
Apesar das provocações argentinas, Mbappé escreveu seu nome na história do futebol durante a final dessa edição Mundial. O atacante foi o segundo jogador a marcar três vezes em uma final do campeonato.
O primeiro a alcançar essa marca foi o inglês Geoff Hurst, que alcançou o hat trick na única vitória de seu país em Copas do Mundo, ao bater a Alemanha, por 4 a 2, em uma das decisões mais polêmicas da história.
