O Palmeiras anunciou a venda do garoto Endrick, de apenas 16 anos, para o Real Madrid, em uma negociação que pode ultrapassar os R$ 400 milhões se ele atingir algumas metas. Essa já é a maior venda da história do futebol brasileiro.
O jornalista Menon, em sua coluna na “UOL”, elogiou a venda do atacante, que além de dar muito retorno financeiro, ainda dará retorno técnico, já que só poderá sair na metade de 2024.
Menon disse que com esse dinheiro, se souber investir, o Palmeiras pode ficar ainda mais forte e seguir sendo o grande protagonista de São Paulo e um dos protagonistas da América por mais um bom tempo.
“Com tanto dinheiro, o clube pode construir um centro de treinamento com hotel para abrigar as categorias de base. Cotia verde. Pode montar um time muito mais forte do que já tem. Pode fazer o que quiser. E, enquanto o dinheiro vai entrando, Endrick continua jogando. Ele completa 18 anos apenas em julho de 2024, quando é permitido que jogue na Espanha”.
“O garoto vai dar lucro técnico e financeiro. Uma mina de ouro. Fruto do bom trabalho do Palmeiras, que há alguns anos, revitalizou suas categorias de base. O primeiro grande fruto foi Gabriel Jesus. O segundo, mais rentável, o fenômeno Endrick.”
Distância do Palmeiras para os rivais só aumenta
Depois, o jornalista faz uma comparação com seus rivais paulistas, o São Paulo e o Corinthians. Ele relembra outras negociações recentes do Tricolor e a atual situação do Timão. Para ele, há uma distância muito grande entre os rivais e que deve aumentar ainda mais com essa negociação do Endrick.
“No mesmo dia em que o Palmeiras anuncia a transação milionária, Luizão, zagueiro do São Paulo, comunica que está indo para o West Ham. Custo zero. Fruto de erro de avaliação. Não botaram fé no jogador e fizeram renovação por um ano. Outros saíram por nada, como Lucas Fasson ou por quase nada, como Militão e Felipe Morato.”
“E o Corinthians? Anunciou a volta de Romero, exemplo de sebastianismo. Pode dar muito certo, mas que a distância para o Palmeiras está aumentando, ah, isso está. Sem dúvidas”, finalizou Menon.

