O São Paulo venceu a concorrência de clubes como Cruzeiro, Vasco e Fortaleza para ter o meia-atacante Wellington Rato, que foi um dos destaques do Atlético-GO na temporada. O jogador foi um pedido feito por Rogério Ceni à diretoria do São Paulo, que fez um investimento de mais de R$ 5 milhões na compra do atleta de 30 anos.
Mas por que o São Paulo insistiu na contratação de Wellington Rato?
Segundo o UOL Esporte, Rogério avalia que o atleta pode fazer todas as funções de um time no setor ofensivo: seja atuando pelas pontas, como atrás do atacante ou até como o jogador mais avançado do setor, como uma espécie de centroavante de movimentação.
Com a chegada de Pedrinho, que foi contratado junto ao Lokomotiv Moscou e joga aberto pela esquerda, a tendência é que Rato seja utilizado como meia-armador, tendo a missão de municiar os pontas e o centroavante Jonathan Calleri. Para ter o atleta, que tinha proposta maior do Fortaleza, o São Paulo contou com o desejo do mesmo, que escolheu trabalhar com Rogério Ceni, segundo ele mesmo revelou em entrevista ao jornal O Dia.
Ele chegou para ser uma peça que o Tricolor não tem no plantel, que é um ponta que pode construir por dentro, organizando a equipe pelo meio. A tendência é que ele ganha espaço como titular do time paulista.
O jogador de 30 anos começou na base do Osasco Audax, mas estreou no Audax Rio, em 2012. O atleta seguiu no clube até 2014, mas foi para o Dom Bosco-MT.
Entre 2015 e 2016, o jogador passou pelo Red Bull Brasil, de onde saiu para jogar pela Caldense. Foi contratado em 2017 pelo Sampaio Corrêa, onde seguiu até o fim de 2018. Assinou com o Joinville, mas ficou meses até fechar com o Ferroviário-CE.
Em 2020 foi contratado pelo Atlético-GO e se firmou no time. Em 2021, porém, foi emprestado ao japonês V-Varen Nagasaki, onde teve bom desempenho. Retornou ao Dragão e teve a principal temporada da carreira. Foram 70 jogos pelo Atlético-GO, com 15 gols marcados, alem de sete assistências, mas não evitou o rebaixamento da equipe.
