O Chelsea anunciou no último final de semana a contratação de Mikhailo Mudryk, atacante do Shakhtar Donetsk. O jogador é o quinto reforços dos Blues somente nessa janela de transferências de inverno. O valor total da temporada que foi gastado pela equipe londrina já é a maior da história do futebol.
Ao total, o Chelsea de Todd Boehly, que comprou a equipe no início dessa temporada, já gastou 425 milhões de euros em contratações. Com a enorme quantia gasta, começou-se a se questionar, como o clube fará para evitar a regra do Fair Play Financeiro e escapar de punições da Uefa?
Bem, os Blues tem uma estratégia para isso. A ideia é assinar contratos muito longos com os jogadores, Mudryk, por exemplo, terá contrato até 2031. Uma duração que não é permitido na maioria dos países, contudo, na Premier League é.
Essa vem sendo uma tendência para todas as contratações recentes. A ideia dos Blues é distribuir o custo da negociação ao longo dos anos de contrato, tentando assim evitar punições da Uefa devido à imensas quantias gastam em pouco tempo. A informação é do Sky Sports.
A mesma emissora inglesa ainda chegou a fazer uma entrevista com um especialista em financias no esporte. Ele afirmou:
“Ao assinar Mudryk em um contrato de oito anos e meio, a maneira como é tratado para fins de Fair Play financeiro e contábil é que você pega esse custo de £ 88 milhões e o divide entre oito anos e meio”, contou Kieran Maguire, especialista na área.
Chelsea faz estratégia arriscada
Segundo as informações do jornal inglês, a estratégia de distribuir os custos de transferências ao longo do tempo de contrato dos jogadores possibilita maiores investimentos a curto prazo. Contudo, os gastos vão se acumulando ao longo dos meses por mais tempo, além do crescimentos da folha salarial.
Além disso, devido aos longos contratos, há o risco de jogadores que não renderem nos Blues permanecerem recebendo altas quantias sem ter o retorno esportivo esperado.

