Chegou ao fim oficialmente a passagem de Tite pela seleção brasileira. Na manhã desta terça-feira, o treinador voltou das férias e foi à sede da CBF, no Rio de Janeiro, para assinar a rescisão contratual.
O último jogo do trabalho de Tite foi a eliminação para a Croácia na disputa por pênaltis nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, no início de dezembro do ano passado.
Outros membros da comissão técnica também acertaram a saída: os três auxiliares, Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi, além dos analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete.
“Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito”, disse, rapidamente, o treinador segundo relato da reportagem do portal GE.
Durante os seis anos e meio que ficou no comando da seleção brasileira, Tite teve 60 vitórias, 15 empates e apenas seis derrotas, resultando em aproveitamento de 80,2% dos pontos disputados. O único título conquistado no período foi a Copa América de 2019.
De acordo com o portal UOL Esporte, a CBF decidiu demitir o coordenador da seleção brasileira Juninho Paulista. A rescisão ainda não foi formalizada. Ele foi nomeado para o cargo em 2019 após a saída de Edu Gaspar para o Arsenal, da Inglaterra.
Substituto de Tite
O novo treinador da seleção brasileira, assim como toda a estrutura para o departamento de futebol, deve ser anunciado ainda em janeiro ou até o início de fevereiro.
A primeira data Fifa de 2023 está prevista para março com dois amistosos ainda não definidos pela CBF.

