Um projeto para o carnaval paulistano era uma das metas de Cléo Sostenes, um dos fundadores da torcida Mancha Verde, do Palmeiras. O primeiro contato entre os torcedores e as agremiações de samba aconteceu no ano de 1988, quando a organizada desfilou como uma ala da Águia de Ouro.
A alegria da folia impulsionou os palmierenses a realizar o sonho de Cléo, que faleceu logo após o carnaval. Desta forma, começava o embrião do Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Mancha Verde. Os torcedores deram o primeiro passo nos “batuques” das arquibancadas e na bateria da Águia de Ouro.
A agremiação foi fundada no dia 18 de outubro de 1995, porém não era uma escola de samba. A princípio, o grupo se denominou como Grêmio Recreativo Cultural Bloco Carnavalesco Mancha Verde.
Nomes de peso do carnaval paulistano auxiliaram o grupo em sua trajetória. O presidente da Águia de Ouro, Sidnei, Mestre Juca, Rui “Lolo” e Raimundo Neto “Chic Chic” foram elementos fundamentais para o registro do bloco no quadro da UESP, que é a União das Escolas de Samba Paulistanas.
Com a aprovação da entidade, a Mancha Verde começou a ampliar o seu trabalho, o que lhe garantiu um espaço como Escola de Samba no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo em 2005. Na elite do samba paulistano foram três quartos lugares (2010, 2011 e 2012), um terceiro lugar (2018) e o bicampeonato nos carnavais de 2019 e 2022.
Carnaval 2023
Neste ano, a Mancha buscará o seu tricampeonato com o enredo “Oxente — Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil”, de Gilson Bernini e Edinho Gomes. O desfile está programado para acontecer no sábado de carnaval (18), às 00:40h.

