Nessa janela de transferências, chamou atenção a imensa quantidade de contratações feitas pelos Blues, que trouxeram para Stamford Bridge alguns dos maiores destaques surgindo no futebol mundial, como Mudryk, Enzo Fernández, Andrey Santos, entre outros.
Somando-se os gastos com o que já havia sido investido no início da temporada, o Chelsea pagou incríveis 600 milhões de euros em contratações, uma novo recorde na história do futebol.
Contudo, a situação não foi vista com bons olhos pelos concorrentes, principalmente pelos clubes das outras ligas da Europa. O presidente da LaLiga já havia protestado na última quarta-feira sobre a questão, questionando a viabilidade esportiva e econômica dos investimentos da Premier League e pedindo para que a Uefa fizesse uma nova regulamentação sobre o tema.
Chelsea usa estratégia para permitir maiores gastos
Segundo a imprensa da Europa, para evitar problemas com o Fair-Play Financeiro da Uefa, os Blues escolheram fazer contratos muito longos com os jogadores. Dessa forma, eles parcelam os valores a serem pagos nas compras ao longo do tempo de contrato do jogador. Enzo Fernández, por exemplo, teve somente 40 milhões do valor total pagado nesse momento, o restante foi parcelado. O mesmo se deu com Mudryk, Badiashile, entre outros.
No entanto, o Chelsea é somente a “cereja no bolo” da polêmica mundial. Os alvos são na verdade todos os clubes da Premier League, que conseguiram uma capacidade de investimento muito maior do que os concorrentes dos outros países.
Nessa janela, por exemplo, os ingleses gastaram um total de 800 milhões de euros, enquanto os franceses mal passaram de 100 milhões e os espanhóis da LaLiga investiram aproximadamente 31 milhões. Isso gerou críticas sobre a forma como os times da Premier League angariam esses fundos e a origem dos investimentos.

