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Em crise financeira, Superliga Chinesa terá redução de times

Campeonato da China, que já foi um dos mais ricos de todo o mundo, vive momento de decadência e perdeu relevância no futebol

Por William Nunes em 29/03/2023 16:12 - Atualizado há 3 anos

Há alguns anos, a Superliga Chinesa ocupava um espaço de referência no futebol mundial. A China contratava alguns dos atletas mais importantes do planeta, como Hulk, Oscar, entre outros. Contudo, atualmente a situação mudou no país e reformas vêm sendo feitas na competição.

Nessa semana, o Federação chinesa de futebol informou que a Superliga 1 e 2, divisões profissionais do do país, terão reduções na quantidades de equipes. A primeira divisão, por exemplo, deixará de ter 18 para ter 16 equipes.

“O Kunshan FC renunciou voluntariamente à entrada na CSL, enquanto o Guangzhou City não foi aprovado no processo de admissão”, falou o diretor do comitê de organização, Shi Qiang.

As mudanças entrarão em vigor a partir de abril e é previsto que os torcedores retornem aos estádios, o que não acontece desde 2019, devido à Covid-19.

Superliga Chinesa vive crise financeira

Um dos símbolos da decadência do futebol na China é o Guangzhou Evergrande, equipe que já contou com Felipão, Lippi e Cannavaro, tornando esses os mais bem pago de todos o país. Além desses, o argentino Darío Conca também passou por ali em 2011, se tornando na época o terceiro jogador mais bem pago. Hoje, o time está na segunda divisão da Superliga Chinesa, afundado em grave crise econômica.

Entre alguns dos pontos citados para a decadência que viveu o futebol chinês está a má gestão dos clubes, a pressão e intervenção do governo sobre a Federação Chinesa de Futebol, as constantes alterações na regulamentação da competição (como redução do número de estrangeiros) e a influência sempre presente da política.

Recentemente, o governo interviu na competição e instituiu um teto salarial, o que prejudicou a chegada de novos jogadores no país. Ao mesmo tempo, as regras de “Covid zero” que existem na China impediram que os clubes pudessem disputar as competições internacionais de forma regular, tendo imensos prejuízos.

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