O lateral Mayke, que está no Palmeiras, o meia Gustavo Scarpa, do Nottingham Forest, e o atacante Willian Bigode, do Fluminense – os dois últimos ex-Palmeiras – estão envolvidos em uma história confusa, que conta com esquema de piramide e um prejuízo milionário para Mayke e Scarpa, que entraram na Justiça.
Willian Bigode, por meio de sua consultoria, a WLJC, indicou aos ex-colegas a empresa Xland, que prometia rendimentos mensais entre 2% e 5% e investimentos em criptomoedas. Porém, o dinheiro jamais foi devolvido a ambos. Mayke investiu mais de R$ 7 milhões e Scarpa mais de R$ 6 milhões.
A Justiça de São Paulo fez buscas nas contas das empresas Xland, dos sócios, e até mesmo da WLJC, empresa de Willian. E o que chamou a atenção foi que a Justiça não encontrou nada na conta da Xland, empresa que teria recebido os milhões de Scarpa e Mayke. Os sócios da empresa tiveram R$ 70 mil bloqueados, enquanto a empresa de Willian tinha R$ 3 mil.
Willian emitiu nota para se explicar
O jogador do Fluminense disse que também teve um prejuízo, na casa dos R$ 17 milhões, e explicou o envolvimento no caso por meio de nota.
“Destaca-se que a empresa WLJC não é uma corretora muito menos tem poderes para realizar investimento em nome de seus clientes, atuando exclusivamente no ramo do planejamento financeiro. Mayke é cliente da empresa WLJC que presta o serviço de planejamento financeiro. Ressalta-se que quanto ao Scarpa, somente foram prestadas informações com relação à Xland e qual o procedimento para investir, uma vez que ele não possui contrato de prestação de serviços com a WLJC. Importante ressaltar que toda a relação contratual, envolvendo o investimento em criptoativos, deu-se diretamente por Mayke e Scarpa com a Xland, sendo todos os valores investidos transferidos diretamente para as contas da Xland.”