Desde que surgiram as notícias sobre um suposto golpe que teria envolvido jogadores do Palmeiras em negócios ligados às criptomoedas, mais informações e relatos sobre o caso vem aparecendo a cada dia. A mais recente em a ver com uma das supostas vítimas do caso, o lateral-direito Mayke.
O GE aponta que o jogador palmeirense divulgou mensagens que trocou com Camila Moreira de Biasi Fava, sócia de Willian na WJLD, uma das empresas que está sendo processada pelo atleta do Verdão pelo suposto golpe. Estas conversas estão anexadas na ação movida pelo atleta contra a empresa e a Xland, pela qual ele e Gustavo Scarpa fizeram os investimentos.
De acordo com algumas das conversas reveladas, Mayke indagou sobre o investimento na empresa e ouviu de Fava um pedido para que fizesse um teste da operação por seis meses, afirmando que também havia testado tal investimento pelo mesmo período antes de o recomendar ao ‘Bigode’ e que ‘se ele não fosse tão bom, não o indicaria’.
Foram mais de R$ 4,5 milhões investidos pelo lateral do Palmeiras, juntamente da esposa na Xland, com um rendimento prometido pela empresa em cerca de R$ 3,2 milhões em 18 meses. Em outubro, o atleta palmeirense tentou fazer o resgate dos valores, mas não conseguiu. Posteriormente, tentou sem sucesso recuperar o dinheiro originalmente investido na empresa.
Mayke relata conversas dele e sua esposa com sócia de Willian Bigode e cobra R$ 7,8 milhões no processo.
Por indicação da WLJC (empresa de Willian), Mayke investiu mais de R$ 4,5 milhões na Xland por quase 18 meses, com a promessa de que teria um lucro de R$ 3,2 milhões. Foram… https://t.co/NTSYjo9MPH pic.twitter.com/wyiV5Tjp6J
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) March 14, 2023
Assim como Scarpa, Mayke fez boletim de ocorrência contra a Xland e a WJLD no dia seguinte à conquista do Brasileirão 2023 pelo Palmeiras, festejada com a vitória sobre o Fortaleza. O lateral também entrou com processo contra as duas entidades, pedindo o ressarcimento dos valores investidos além do retorno estimado. No total, a ação movida vale R$ 7,8 milhões.
No texto do processo, o negócio se deu pelo lateral e o atacante, hoje no Fluminense, terem criado ‘laços mais íntimos que geraram uma amizade e uma relação de confiança’ que teria levado Mayke a aceitar participar do investimento que gerou o suposto golpe que o envolveu e também ao meia atualmente no Nottingham Forest.

