A goleada de 4 a 1 do Fluminense sobre o Flamengo que deu ao Tricolor o bicampeonato carioca continua repercutindo. Assim, a grande atuação da equipe de Fernando Diniz que acentou a crise do time de Vítor Pereira foi comentada por Renato Maurício Prado. Em sua coluna do UOL, o jornalista identificado com o Rubro-Negro viu duas equipes opostas neste domingo (9), no Maracanã.
Para RMP, o Fluminense de Diniz “dá gosto de ver”. Já o Flamengo de VP é “só desgosto” para o comentarista. “Até os tijolinhos do Ninho do Urubu já sabiam que o trabalho de Vitor Pereira era péssimo e não iria a lugar algum“, disparou Renato Maurício Prado, criticando os colegas de imprensa que insistem na permanência do ainda técnico do Flamengo.
Então, o colunista coloca Vítor Pereira no mesmo grupo dos também estrangeiros Domènec Torrent e Paulo Sousa. Para RMP, o trio ignora as características dos jogadores do Flamengo para adaptá-los aos seus esquemas de jogo. “Sistemas engessados, nos quais as posições e funções táticas se sobrepõem ao talento natural do elenco“, observou.
Assim, Renato Maurício Prado comparou VP, Sousa e Torrent com Dorival Júnior, de passagem vitoriosa no ano passado. Nesse sentido, elogiou o brasileiro, que para RMP “fez o simples”. “Conversou com os atletas, reposicionou-os em campo e ganhou a Copa do Brasil e a Libertadores“, pontuou.
Desse modo, o jornalista mirou o alvo no vice-presidente Marcos Braz. Para RMP, o dirigente acumula “lambanças” que se transformam em multas milionárias. Então, o colunista em seu texto defende o afastamento de Braz. “Urge a contratação de um executivo de futebol profissional e competente. Chega de amadorismo e carreirismo político“, protestou.
RMP brincou que o chocolate do Fluminense pode significar a “ressurreição de Jesus”
Para o lugar de Vítor Pereira, Renato Maurício Prado deseja o retorno de Jorge Jesus, cuja volta enxerga como uma “solução óbvia”. Mas o jornalista afirma que o presidente rubro-negro Rodolfo Landim resiste à contratação do técnico multicampeão em 2019, pela mágoa com sua saída no ano seguinte, durante a pandemia. “Atitude típica de um presidente que se acha maior que o clube que dirige“, detonou.
Por fim, RMP brincou com o fato do “chocolate” que o Flamengo levou do Fluminense no domingo ser sintomático. “Afinal, a Páscoa é a data da ressurreição de Jesus“, concluiu.

