Sem aliviar em algumas ocasiões, algo que causou uma distância com Neymar, Galvão Bueno falou sobre o craque do PSG. Em entrevista ao programa Conversa com Bial, o locutor negou qualquer tipo de intenção em atacar, de forma pessoal, o astro da seleção brasileira. Sendo assim, as críticas sempre levaram em conta o rendimento esportivo, motivo pelo qual o exagero do craque nas reclamações foi mencionado como exemplo.
“Eu nunca me referi à vida pessoal dele em nenhum momento. Até porque, Bial, eu não admito que ninguém interfira na minha. Então, sempre foi dentro de campo. Em um determinado ponto, ele exagerou e passou do ponto em reclamações. Nós tínhamos uma ‘Neymarmania’, que não temos mais, graças a Deus, então ele passou do ponto na Copa América do Chile. Foram críticas, mas sempre críticas muito educadas”, destacou Galvão.
Mesmo com o convite para participar do documentário de Galvão Bueno, Neymar não quis gravar um depoimento para a produção. Aconselhado por Cafu, o narrador não quis pedir desculpas, já que nunca desrespeitou o jogador.
Galvão valorizou esforço Neymar no Catar
Indo do céu ao inferno em Brasil x Croácia, Neymar teve sua participação na Copa do Mundo exaltada por Galvão. Após se machucar na fase de grupos, o camisa 10 voltou no mata-mata e esteve perto de ser o herói nas quartas de final, mas a eliminação nos pênaltis evitou o cenário. Dessa forma, na visão do comunicador, Tite mexeu errado no jogo e suas escolhas tiveram influência no resultado.
“Em certos momentos, eu acho que ele foi muito bem na Copa. Se machucou, o esforço que ele fez para se recuperar, a volta dele, o gol que ele fez que nos levaria para a semifinal contra a Argentina. Ele não tem culpa se o Tite mexeu errado”,. Mas ele fez uma Copa importante, ainda mais depois que pegaram ele dizendo ‘O que vocês estão fazendo aí na frente? acabou, todo mundo aqui atrás’. Quando ele faz aquele gol no final do primeiro tempo da prorrogação, acabou o jogo. E eu dizia na transmissão: fura a bola, dá pancada, vai expulso, arruma uma confusão, não pode ter mais jogo. E teve aquela bola que levou para os pênaltis“, apontou o narrador.
