Após não exibir o primeiro jogo do Brasil em 2023, a Globo fechou acordo para transmissão dos jogos da seleção até 2026. Sendo assim, além dos amistosos, os confrontos em casa das Eliminatórias vão poder ser acompanhados, de maneira exclusiva, na TV aberta, Sportv, GE e Globoplay. Dessa forma, o compromisso já vale para os compromissos de junho, na Europa, contra Guiné, em Barcelona, e Senegal, em Lisboa.
“É com muita satisfação que celebramos esse novo acordo com a CBF que garante mais um ciclo de Copa do Mundo conosco. Como acontece há muitos anos, os torcedores vão poder se unir nas telas da Globo para acompanhar a preparação da Seleção e a disputa por mais uma vaga em Copas“, valorizou o diretor de Direitos Esportivos da Globo, Fernando Manuel Pinto.
Além da chefia da Globo, o acerto foi visto com bons olhos por Ednaldo Rodrigues. Responsável pelas principais decisões à frente da CBF, o presidente da CBF acredita que o contrato firmado faz jus ao tamanho da seleção brasileira.
“Estamos felizes em seguir com esta que é uma parceria que o torcedor já conhece e que existe há muitos anos. Sem dúvida, é um passo importante no nosso propósito de ter a Seleção mais perto do torcedor. Com as transmissões em diferentes plataformas, conseguimos também levar a emoção do nosso futebol a todos os cantos do país, atingindo o maior número de torcedores possível. Como presidente da CBF, me sinto orgulhoso de celebrar mais um excelente contrato à altura da Seleção que é a maior vencedora do mundo e que merece todo o nosso reconhecimento e valorização”, afirmou.
Sem Galvão Bueno e Cléber Machado, a tendência é que Luis Roberto, que esteve presente na abertura da Copa do Mundo, seja o principal narrador dos jogos do Brasil. Mesmo sendo o favorito para ficar com o posto, ele deixou claro que todos os locutores da Globo possuem uma grande importância na empresa.
“Todos somos sucessores dele neste sentido. O legado do Galvão vai além da questão artística. Ele se reinventou ao longo dos anos e nos mostrou um caminho de adequação, não só da linguagem atual, mas também de apresentar um evento. O Galvão também deixa um legado de valorização da profissão. Ele mostrou ao mercado como é difícil essa função de narrar, não só o futebol, mas outras modalidades”, contou ao jornal Extra.
