Home Futebol Mark Ogden aponta como Manchester City superou decepções para se tornar favorito na Europa

Mark Ogden aponta como Manchester City superou decepções para se tornar favorito na Europa

Comentarista da ESPN relatou a grande batalha enfrentada pelos Citizens para superar os traumas e chegar à essa decisão da Champions League

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.

No próxima sábado, o Manchester City enfrentará a Inter de MIlão na decisão da Champions League. A equipe de Guardiola entra como favorita contra os italianos, cerca de dois anos após ter sido derrotado nessa mesma fase da competição.

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O local do jogo, Istambul, tem um grande significado para os Citizens, que sofrendo grande decepção por ali há muitos anos. Em 1968, como campeão da Inglaterra, o City enfrentou o Fenerbahce no local na primeira rodada da Champions League, que na época ainda era chamada de Copa da Europa. O treinador do time inglês provocou muito os adversários, entretanto, na hora da partida, os turcos levaram a melhor por 2 a 1.

Devido a isso, o City foi eliminado da competição e só disputaria a Champions League cerca de 43 anos depois. Mesmo mais de 50 anos depois, as decepções continuariam perseguindo os Citizens na maior das competições europeias.

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Após o time ter sido adquirido pelos milionários do Oriente Médio, a situação mudou dentro da Inglaterra, com o City entrando entre os que sempre disputavam o título da Premier League. Contudo, isso não aconteceu na Europa, com a Champions League ainda continuando um sonho distante.

O comentarista da ESPN Mark Ogden relatou que o clube foi atrás de Guardiola há sete anos com a esperança de que o treinador pudesse colocar um fim na espera do Manchester City. No entanto, o espanhol esbarrou nos mesmos obstáculos de seus antecessores.

Manchester City começou a crescer na Europa com Pep Guardiola

Mark Odgen trouxe uma descrição de toda a caminha dos Citizens sob o comando do treinador espanhol. Na primeira temporada do treinador na Champions League, o City parou no Mônaco nas oitavas de final, uma equipe que contava com grandes craques, entre eles Mbappé, Fabinho e Bernardo Silva.

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A situação continuou parecida nos anos seguidos, com derrotas nas quartas de final para Liverpool e Tottenham. Um problema persistente no time de Guardiola era o excesso de gols sofridos, o que resultada em derrotas decepcionantes.

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Na edição seguinte, uma nova decepção, dessa vez contra o Lyon, com uma escalação confusa enviada a campo por Guardiola e muitas críticas ao treinador. Somente no ano seguinte, durante a epidemia de Covid-19, os Citizens conseguiram chegar a final da Champions League, onde enfrentaram o Chelsea.

Na decisão, Guardiola tomou outra decisão muito criticada. Ele mudou seu esquema tático para a final, usando uma equipe sem centroavante e colocando De Bruyne como um falto nove. Um gol isolado de Kai Havertz garantiu o título dos Blues.

Em meio a tantos traumas, o maior deles aconteceu na temporada passada, quando o Manchester City estava com praticamente confirmado na final, vencendo por uma vantagem de 5 a 3 (placar agregado). No entanto, sofreu dois gols do brasileiro Rodrygo nos acréscimos e viu o adversário levar a partida para a prorrogação e vencer.

Com isso, os Citizens chegam nessa temporada, mais confiantes do que nunca e, aparentemente, com a garantia de que os erros do passado foram erradicados.

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