Dono de um grande prestígio na carreira, Sergio Mauricio lidou com fortes críticas por conta de um episódio polêmico na Band. Em conversa com um editor, que acabou sendo captada, o locutor, analisando a presença do público no GP da Espanha de 2022, apontou que os torcedores do Flamengo não poderiam estar no local, motivo pelo qual usou os termos “duros e favelados”.
Neste cenário, Sergio Mauricio deixou claro que tudo não passou de uma brincadeira e acabou sendo alvo do “tribunal da internet”. Destacando que o futebol é palco para situações semelhantes em que termos são associados aos torcedores de cada clube, o narrador lamentou que a situação tenha ganhado uma repercussão gigantesca,
“Era uma brincadeira particular com ele. E você vê como são as coisas, você vê até onde chega a maldade das pessoas”, afirmou em entrevista ao UOL Esporte.
“Eu nunca quis falar isso, não foi uma coisa preconceituosa, até porque é uma brincadeira que qualquer pessoa que gosta de futebol sabe disso. Fala que os corintianos são pé de rato, que os flamenguistas são favelados, isso não é uma coisa pejorativa. Isso é uma brincadeira. Só que o tribunal da internet hoje não deixa você mais brincar com nada. Então os valores que você tem? Você tem que mensurar, digamos assim, os valores e as coisas todas que você vai falar numa transmissão”, completou.
Vaza áudio do narrador Sérgio Maurício fazendo comentário preconceituoso à torcida do Flamengo: “Tem uma bandeira do Botafogo ali. Vê se tem flamenguista ali. É tudo duro, favelado”.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) May 23, 2022
O áudio não foi ao ar.
🎥 @Metropoles
pic.twitter.com/9iY0vfuxUL
Apesar das reclamações, Sergio Mauricio não sofreu nenhum tipo de punição rígida e segue na Band. Ciente que o poder da internet pode afetar sua carreira, ele deixou claro seu repúdio ao modo que os internautas são influenciados dentro da web.
“Você pode emitir a sua opinião, dizer o que você acha ou você gosta. Agora, não que alguém vá se influenciar por aquilo, talvez uma mente fraca se influencie. (…) Influenciar como palavras, como doutrina, como modus vivendi, ou como ‘Ah, olha como eu malho, como eu tomo o suco que eu bato’. Eu acho isso uma babaquice”, disparou.

