Home Futebol Gian Oddi desabafa após morte de torcedora do Palmeiras: “futebol brasileiro é podre e asqueroso”

Gian Oddi desabafa após morte de torcedora do Palmeiras: “futebol brasileiro é podre e asqueroso”

Comunicador lamentou o episódio de violência no entorno do Allianz Parque

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com

A morte da torcedora Gabriela Anelli, de 23 anos, no jogo entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, neste final de semana, foi tema do programa Linha de Passe, da ESPN, na noite desta segunda-feira (10). Para Gian Oddi, o “futebol brasileiro é podre e asqueroso”

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“É triste porque toda vez que tem um caso como esse vem uma série de clichês, de coisas que a gente fala o tempo todo. No fim das contas, acaba não tendo efeito. Também vejo que quando uma coisa como essa acontece, a gente vê uma série de gente utilizando uma agenda própria, as suas preferências. Por exemplo, o cara que odeia torcida organizada, para ele, a culpa é da torcida organizada. O cara que odeia a polícia militar, para ele, a culpa é toda da polícia militar. A gente precisa ver que o futebol brasileiro é podre, é escroto, é nojento, é asqueroso”, iniciou o comunicador.

Para Gian, a violência nos estádios vai além das agremiações. De acordo com o jornalista, dirigentes, técnicos e até mesmo a própria imprensa precisam ser responsabilizados pela grande rivalidade, o que pode acarretar em tumultos e até mesmo atos de extrema violência.

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“Para falar da nossa categoria, tem veículo de comunicação grande que usa rede social para fazer gracinha e gracinha que você sabe que vai acabar instigando esse ódio. Aquilo ali vai dar clique, o cara vai ficar pê da vida com você, mas vamos engajar. Também falo de dirigentes que não ajudam em nada, de técnico que não ajudam em nada”, explicou.

O comunicador ainda fez um comparativo entre o futebol brasileiro e o internacional, destacando o ambiente do esporte em outros países.

“Eu lamento trabalhar com futebol no Brasil e fico muito feliz quando sou escalado para falar sobre futebol internacional. Na Europa também tem violência, mas o ambiente não é nesse grau, nessa quantidade. A gente fala de futebol e aqui nós temos que falar disso o tempo todo. Um episódio como esse deveria sensibilizar todo mundo e a gente vê comunicador agindo de maneira equivocada e irresponsável. Nós vemos dirigente de clube grande sendo clubista nessa hora. Tá tudo muito podre”, finalizou.

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