Neto defende agressão contra bandido e rebate discurso de Andrés Sanchez: “Vagabundo é quem rouba”
Apresentador da Band correu atrás de ladrão da “Gangue da Pedrada”, mas não conseguiu alcançá-lo em perseguição
Reprodução - Band
Alvo de um assalto fora da Band, Neto, que estava com o diretor do seu programa, Kascão, reagiu após o ato. Dessa forma, o ex-jogador, mesmo atingido por estilhaços do vidro do carro que foi quebrado, correu atrás de um dos bandidos e deixou claro que iria agredi-lo na rua. Neste cenário, ele minimizou eventuais críticas pelo comportamento e mencionou total repúdio ao discurso de Andrés Sanchez.
Recentemente, o ex-presidente do Corinthians afirmou que os brasileiros “têm o direito de roubar o relógio, mas não dar facada nem tiro”. Sendo assim, Neto fez questão de rechaçar qualquer tipo de compadecimento e lamentou que o criminoso tenha escapado.
“Nós estávamos saindo da Band e eu sempre falei pro Kascão para não colocar o celular em cima do painel porque fica muito na vista e o carro não é blindado. O cara entra no carro com uma rapidez… o semáforo demora de 18 até 20 segundos e eles roubam o carro que está a seis passos para sair. Quando eu estava conversando com o Kascão, entra uma pessoa dentro do carro. Eles jogam um ferro da vela e o vidro quebra inteiro. Quando ele entrou, eu segurei ele pela blusa. Se eu pego ele, eu quebro os dentes, quebro a cara e chuto a cabeça dele. Não tô nem aí, dane-se! Não era vocês. Botava o dente dele na guia e chutava.“, disse Neto na Rádio Bandeirantes.
“Ele roubou uma coisa que o Kascão demorou para comprar e trabalhou para ter aquilo, ninguém tem o direito de roubar. Como o ex-presidente do Corinthians disse: ‘Você tem o direito de roubar o relógio e roubar uma bicicleta’. Ninguém tem o direito de roubar. A gente não deveria ter corrido atrás, mas eu corri e não tô nem aí. Eu iria quebrar os dentes dele para nunca mais roubar, não tô brincando. É um medo tão louco que a vítima fala: ‘Graças a Deus que ele só roubou o celular, não me matou e não me deu uma facada’. Olha a situação que a gente chegou nesse país (…) Não é porque é moleque que eu tenho dó. Eu tenho compaixão de quem trabalha o dia inteiro, é funcionário público e pega metrô. Vem um vagabundo, ladrão, filho de uma égua e você tem que agradecer porque não foi morto. Eu não sou ladrão, não sou eu que falo que roubar um celular tá certo. Pobre não rouba. Vagabundo é quem rouba.”, completou.
Neto explicou reação
Logo depois, Neto justificou a postura de perseguir o ladrão por conta da revolta no momento. Como Kascão teve seu celular levado, o ídolo do Corinthians se deixou levar pela adrenalina do momento para ajudar o amigo na situação.
“A minha vida e a do Kascão valem muito mais que um celular, um carro e uma casa. Mas quando você tem uma coisa que é sua e trabalhou para ter, eu não sei se as pessoas têm essa frieza de não fazer nada. Eu não tive condições de pegar ele na corrida, mas se eu pego...”, afirmou.

