O jogo entre Palmeiras e Ahtletico-PR, no último final de semana, abriu espaço para uma discussão sobre a falta cometida por Zé Ivaldo em Endrick. Para o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, o jogador rubro-negro deveria ter sido expulso após uma cotovelada na joia Alviverde.
“Nós vemos que o jogador do Athletico-PR põe o cotovelo e joga, com um movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria sim ter sido considerada essa ação para cartão vermelho”, explicou Seneme.
“Vemos que o jogador do Athletico-PR abandona a disputa pela bola. Ele tenta bloquear a ação do jogador do Palmeiras, mas vai totalmente no corpo. Então, a partir deste momento, temos que avaliar esse contato. A regra é muito clara com relação a isso, quando diz que, não estando o cotovelo/braço associado a uma disputa de bola e indo de encontro ao adversário diretamente no rosto ou na cabeça, passa a poder interpretar o lance como uma ação de conduta violenta. Nós vemos que o jogador do Athletico-PR põe o cotovelo e joga, com um movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria sim ter sido considerada essa ação para cartão vermelho”, completou.
O técnico auxiliar do Palmeiras, João Martins, questionou a postura da arbitragem no lance. O profissional substituiu Abel Ferreira na partida e insinuou que existe um complô para evitar um possível bicampeonato do time Alviverde no Brasileirão Série A.
Em campo, o Palmeiras conseguiu abrir uma vantagem de dois gols contra o Athletico-PR. No entanto, o ataque do Furacão chegou ao empate depois de conquistar espaços em meio a fragilidade defensiva Alviverde.

