Home Futebol Casagrande não alivia para Neymar ao destacar casos de Antony e Paquetá: “Crime ambiental não conta?”

Casagrande não alivia para Neymar ao destacar casos de Antony e Paquetá: “Crime ambiental não conta?”

Comentarista apontou que parte da imprensa minimiza situações negativas envolvendo o atacante do Al Hilal

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Insatisfeito com a convocação de Neymar para a seleção, Casagrande acredita que o jogador não vem fazendo jus ao espaço no Brasil. Neste contexto, ele fez questão de destacar que existe um medo em criticar o craque e, além disso, alguns jornalistas e comentaristas “passam pano” em relação ao comportamento extracampo do atleta.

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Diante disso, Casagrande lembrou que Paquetá esteve fora da convocação por estar sendo investigado em um suposto esquema de apostas. Na sequência, o caso de Antony, acusado de agredir a influenciadora digital Gabriel Cavallin, ganhou ênfase. Como Neymar foi multado pela construção de um lago artificial em sua mansão no Rio de Janeiro, o comentarista destacou que o assunto também não deixa de ser uma grave irregularidade.

“Qual o problema de criticar o Neymar? Tem uma placa de ‘proibido criticar o Neymar?’. Começaram aqui no Brasil a passação de pano para o Neymar. A passada de pano vai até 2026 e, quando der errado, essas mesmas pessoas, principalmente da imprensa esportiva, vão sair criticando. O cara foi para a Arábia Saudita, só se machuca, não jogou nada em duas Copas, debocha de todo mundo e cometeu crime ambiental. Para não convocar um cara que está, supostamente, cometido em crime de aposta, convocou um que está sendo investigado por agredir uma mulher. Crime ambiental não conta? O Neymar não está jogando bola para ser convocado”, disse no programa Fim de Papo, do UOL Esporte.

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Em relação aos demais nomes na lista de Diniz, Casagrande identificou uma falta de variação no grupo. Dessa forma, o passado glorioso da seleção foi lembrado, tendo em vista a disputa ferrenha entre craques que se destacavam dentro e fora do Brasil.

“Hoje, nós temos muitos jogadores iguais, mas que são bons. Não se tem muita dúvida em se convocar hoje ou dia. Antigamente, era Ronaldinho Gaúcho, Alex ou Djalminha. Não temos mais esse nível de dúvidas“, exclamou.

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