Home Extracampo Roberto Carlos abre o jogo sobre susto com Ronaldo na Copa do mundo de 1998

Roberto Carlos abre o jogo sobre susto com Ronaldo na Copa do mundo de 1998

Convidado ao podcast PodPah, o ex-jogador comentou problema médico de Ronaldo antes da final de 98

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

Um dos momentos mais relembrados na história da Copa do Mundo de 1998 foi o susto com Ronaldo. O camisa 9 da seleção brasileira sofreu um ataque epiléptico a noite antes da final contra França, foi atendido e conseguiu jogar no sacrifício, mas não evitou a derrota. Roberto Carlos, colega de quarto do craque, relembrou o momento na entrevista ao PodPah.

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Roberto Carlos relembra susto com Ronaldo

Em entrevista ao PodPah, o ex-jogador disse: “eu não gosto muito de falar disso (…). No Brasil sempre quando acontece uma coisa assim muito negativa, mas na Europa todo mundo preocupado com Ronaldo, enquanto no Brasil buscava um problema em relação à seleção brasileira (…) se fosse para vender, eu nem teria vendido”.

E detalhou o problema médico: “às 14h45 da tarde, o senhor Ronaldo Nazário de Lima teve uma pequena convulsão, como era meu amigo e parecia que estava morrendo, eu falei para ele: ‘para de brincadeira que eu tenho medo de cara feia’. Então, quando eu vi que ele não se recuperava, levantei normalmente do meu leito, da minha cama com o pé direito, onde imaginei que no outro quarto do lado estava Edmundo (…). Na sequência veio o doutor junto com outros jogadores para segurar”.

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Final dramático

Na entrevista, Roberto Carlos também afirmou que o elenco que disputou a final contra França da Copa do Mundo 1998, não tinha muita cabeça para o jogo. Mas destacou: “se ele não jogasse, também acho, sei lá, que era o dia da França (…) ele queria jogar, era o jogo da vida dele, mas Ronaldo, melhor jogador do mundo, ele estava dolorido (…) não tem explicação, o Zidane fez os únicos dois gols de cabeça dele na vida foram contra o Brasil”.

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