Escolhido para assumir o Brasil interinamente, Fernando Diniz ganhou aval para conciliar o trabalho na seleção com o vínculo no Fluminense. Dessa forma, segundo o jornalista Jorge Nicola, o profissional é remunerado de forma dupla, motivo pelo qual se tornou o técnico brasileiro mais bem pago do futebol nacional, ficando atrás apenas de Abel Ferreira, Jorge Sampaoli e Bruno Lage.
Somando os salários de Fluminense e seleção brasileira, Diniz, de acordo com Nicola, embolsa R$ 1.3 milhão por mês. Enquanto o montante pago pelo clube carioca é de R$ 800 mil por mês, a CBF assumiu o compromisso de desembolsar R$ 500 mil mensais.
Honrado pela oportunidade na seleção, Fernando Diniz busca o segundo título de expressão na carreira. Após a conquista do Carioca, ele espera alcançar o troféu da Libertadores, conquista que consolidaria de vez sua carreira no Brasil.
“Eu me sinto muito feliz, muito honrado, alegria muito grande. Faço com muita naturalidade, não estou fazendo nada diferente do que fiz a carreira inteira. É o que me trouxe aqui. Sofri muito quando jogava para aprender a ser técnico. Então sou um técnico feliz. Faço o que gosto. Para mim, é terapêutico ser treinador, ainda recebo bem para fazer isso. Sou um cara muito agraciado na minha profissão.”, disse.
Por enquanto, CBF e Diniz adotam cautela para um contrato definitivo. Mesmo assim, caso Ancelotti não seja contratado, existe a possibilidade do técnico assumir a seleção como técnico principal e dirigir o time na Copa América de 2024.
“O que eu tenho que ocupar minha cabeça é pelo período que a gente tem acordado, eu não fico pensando no futuro. O que eu quero é entregar o melhor que puder para a seleção, para depois, quando houver uma troca de comando, tenha um time bem treinado, que quem chegar consiga levar, achar que o time ficou em boas mãos e que tenha chance de seguir um caminho vitorioso.“, assegurou.

