Hoje no Avaí, Eduardo Barroca destaca carinho especial pelo Botafogo: “sentimento de gratidão muito grande”
Treinador teve oportunidade em trabalhar em diversas categorias do Glorioso, entre elas o profissional
Vitor Silva/SSPress/Botafogo.
Eduardo Barroca foi demitido do Botafogo em fevereiro de 2021 após não conseguir evitar o rebaixamento do time à Série B. Em entrevista ao Pod Pai Pod Filho, podcast apresentado por Téo José e o seu filho Alessandro no Youtube do SBT Sports, que vai ao ar às 19h desta segunda-feira, o profissional, que atualmente comanda o Avaí, destacou o seu carinho pelo Glorioso, onde trabalhou nos times Sub-20, Sub-23 e principal.
“Trabalhei no Botafogo quatro vezes. Fui auxiliar-técnico do profissional, depois treinador do sub-20, sub-23, do principal e, um ano depois, voltei como treinador principal pela segunda vez. Estou feliz com o momento do clube, tenho um carinho muito especial, uma ligação e um sentimento de gratidão muito grande”, disse Barroca, que foi torcedor botafoguense na infância. O treinador mostrou felicidade com o momento do clube, que lidera o Brasileirão e tem grandes chances de conquistar o título que não vem desde 1995.
“Moro há 350 metros do Nilton Santos. Sou nascido e criado ali, então, muitas vezes, fui trabalhar andando, de casa ao Nilton Santos. Tenho um carinho especial pelo clube também, porque, quando criança, torcia pelo Botafogo, então fui um privilegiado de ter sido treinador do clube. Fico feliz de ver como o clube está se desenvolvendo e melhorando. Tomara que isso seja sustentável e que cresça cada vez mais”, completou.
Eduardo Barroca retornou recentemente ao Avaí menos de um ano após deixar o clube, desta vez tendo a missão de evitar um rebaixamento à Série C do Brasileirão. Ele assumiu o Leão da Ilha na penúltima colocação da Série B, e com cinco vitórias e mais quatro empates em 13 partidas, fez o time sair da zona de rebaixamento. Atualmente, o time é o 16º colocado, com 30 pontos.
“Aceitei esse desafio grande pelo momento do clube, mas acho que fiz uma escolha certa. Tinha uma expectativa muito grande que o trabalho do ano passado não fosse interrompido. Isso aconteceu de uma maneira muito frontal e correta pelo presidente Júlio (Heerdt). Chegamos a um comum acordo que, naquele momento, valeria buscar uma outra alternativa, mas nossa relação ficou sempre aberta. Consegui criar também uma conexão legal com os torcedores do Avaí e me sinto bem no clube. Menos de um ano depois, retorno em um cenário adverso, mas com uma confiança muito grande de que iremos conseguir o objetivo que é a permanência na Série B e depois desenvolver um trabalho para que no ano que vem a gente consiga almejar um acesso à Série A, que é onde o Avaí deve estar”, afirmou.
“Temos 30 pontos. Estamos a apenas três da zona de rebaixamento, mas já estivemos em situação muito pior. Quando cheguei, tínhamos duas vitórias no campeonato e estávamos há 11 jogos sem ganhar. Passo a passo, a gente vem melhorando. Chegaram jogadores importantes com passagem pelo clube e jogadores com experiência que ajudam muito nesse sentido. Os que estavam aqui também voltaram a encontrar a sua melhor versão… Vivemos um momento melhor agora, mas precisamos buscar de 14 a 15 pontos para ganhar esse oxigênio e pensar lá na frente. Nesse momento, precisamos viver intensamente nossos desafios, com um padrão de excelência próximo do limite para que a gente consiga entregar a pontuação que precisa e aí sim virar a página para montar um trabalho mais adequado na próxima temporada”, completou.


