Nos últimos dias, se o Vasco tem tido algumas boas notícias dentro de campo, fora dele não há informações positivas, como o transfer ban da Fifa por várias dívidas a clubes e o ainda não pagamento de um aporte que a 777 Partners, acionista majoritária da SAF vascaína, deveria pagar mas não fez até o momento.
Estas polêmicas foram comentadas em entrevista do presidente vascaíno, Jorge Salgado, ao GE. O dirigente falou sobre o assunto e garantiu que o dinheiro, que deveria ter sido depositado já na última semana, o será feito por conta do contrato.
“Está muito claro no contrato o que eles devem pagar a cada ano. Tiveram que emprestar R$ 70 milhões no ano passado e transformar isso em ação. Pagaram R$ 120 milhões e fizeram isso também. E agora tem de pagar R$ 125 milhões, Todo pagamento que eles tem que fazer, eles tem que transformar em participação acionária”, disse Salgado.
“O que importa é que eles tem que depositar o dinheiro. Eles emprestaram o dinheiro? Emprestaram. Tinha que entrar o dinheiro? Entrou. Nesse aspecto, eu sou pragmático. O resto é ‘blablabla’ ou ‘bliblibli'”, afirmou o dirigente do Gigante da Colina.
Desde a constituição da SAF e a venda desta pelo Vasco à 777, a transação esteve envolvida em polêmicas desde questões contratuais até acusações referentes aos gestores do clube. O presidente vascaíno tratou de defender a negociação, afirmando que esta é benéfica ao clube e que os acionistas majoritários tem que justificar seus investimentos na busca por títulos.
“Entendo o seguinte: um investidor americano veio colocar o dinheiro no Brasil e escolheu o Vasco. Por que? O Vasco é a quarta ou quinta maior torcida do país, torcida engajada e com margem enorme para aumentar suas receitas, mas está colapsado financeiramente. Viram uma ótima oportunidade de investimento, botaram grana e querem ganhar muito lá na frente”, comentou o mandatário vascaíno.
“Eles só vão ter sucesso se o Vasco tiver sucesso. É uma parceria maravilhosa. A gente vai ser Vasco eternamente e eles vão ter que correr atrás dessas conquistas para valorizar ainda mais a marca. Se eles fracassarem, vão perder esse dinheiro investido. Eles têm que ‘pedalar’, correr atrás do sucesso e a gente vai junto”, finalizou.

