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Veja quais foram as principais mudanças do PSG sob o comando de Luis Enrique

Na véspera de encontro decisivo contra o Milan, o Paris Saint-Germain está taticamente transformado pelo técnico espanhol

Daniel Linhares
Daniel Linhares é um jornalista que atua como editor e redator de esportes, especialmente de futebol masculino. Formado na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), é bacharel em Comunicação Social: Jornalismo desde 2018 e trabalhou anteriormente como redator em agência de publicidade. Atualmente no Torcedores.com.
Veja quais foram as principais mudanças do PSG sob o comando de Luis Enrique

Foto de Luis Enrique em jogo do PSG

Em julho de 2023, o PSG anunciou a contratação do técnico espanhol Luis Enrique, buscando conquistar a Champions League pela primeira vez. Com uma média de 71% de posse em todas as competições, o PSG de Luis Enrique realizou uma mudança radical em sua filosofia de jogo.

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Agora, a equipe parisiense entrou em uma ‘era da pressão e da posse’. Se anteriormente sofria para superar equipes mais fracas, o Paris passou a apresentar uma melhora significativa em relação à temporada anterior, privilegiando a transição e a técnica “do perde e pressiona”.

Este é um dos pontos onde as mudanças feitas por Luis Enrique são mais visíveis: a maneira como o PSG encara o jogo. O time de Marquinhos e Mbappé realiza agora, em média, 18,2 pressões por jogo nas quais retomam a posse da bola.

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Na temporada passada, sob o comando de Christophe Galtier, o time era bem mais “passivo” com relação à tomada de bola. O número de pressões nas quais o PSG retomava a bola era 13,7 por jogo.
Hoje, o PSG é mais incisivo em suas ações de contra-pressão, o que ajuda a essa dominação territorial.

Como resultado, eles também começam suas ações ofensivas quatro metros mais próximos do gol adversário do que na temporada anterior. Portanto, com Luis Enrique o PSG é mais proativo na busca pela recuperação da posse de bola. A equipe também tem feito isso ‘mais alto’, ou seja, mais no campo do adversário.

Luis Enrique apresenta um PSG mais no controle das ações

A mudança de mentalidade com o treinador espanhol também se manifesta nos números de passes feitos pelo Paris Saint-Germain. Desde o início da temporada, os parisienses fizeram 6.885 passes, um aumento significativo em relação à temporada anterior, onde a média era de 651 passes por jogo.

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Em perspectiva, a segunda equipe da Ligue 1 em termos de passes é o Lille, com 5.006 passes. Essa tendência de manter a bola e construir o jogo reflete a visão de Luis Enrique para a equipe. O catalão sempre quis impor essa posse constante. Portanto, a estratégia é recuperar mais a bola e encadear fases mais longas de posse.

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Apesar desses progressos, o PSG enfrenta um desafio em termos de eficácia ofensiva. O time tem criado muitas chances de gol, mas está aproveitando pouco essas chances. O clube tem um diferencial negativo de -1,42 entre o número de gols marcados e os “Expected Goals” (xG), ou seja, o número de gols que deveria ter marcado com base nas chances normalmente convertidas em gols.

No entanto, um dado que pode encorajar os torcedores do Paris é que a equipe agora está menos sob pressão e concede menos chances do que antes. O índice de chances concedidas aos adversários por jogo é, em média, inferior ao que era na temporada anterior, passando de 1,23 para 0,93.

Nesta quarta (25), às 17 horas (de Brasília), o PSG de Luis Enrique coloca essas mudanças à prova em jogo importante contra o Milan na Champions League. No momento, o Paris é vice-lider do Grupo F da competição continental, com 3 pontos, enquanto os Rossoneros estão logo atrás, na 3ª colocação, com 2 pontos.

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