Reprodução - Twitter / Cruzeiro
O tumulto generalizado na vitória do Coritiba sobre o Cruzeiro por 1 a 0, na Vila Capanema, no último sábado (11), causará impacto nas duas equipes. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva avalia uma possível punição para os dois clubes, que poderão ficar sem público por 30 dias, ou seja, até o final do Brasileirão Série A.
De acordo com publicação no site da Rádio Itatiaia, nesta segunda-feira (13), o caso será avaliado pelo presidente do STJD, José Perdiz. As imagens do tumulto serão utilizadas para acatar a denúncia e um julgamento ainda será marcado.
É previsto que Cruzeiro e Coritiba atuem sem a presença de torcedores na reta final do torneio. Neste momento, as duas equipes seguem na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Tumulto em Coritiba x Cruzeiro
O incidente aconteceu no final do segundo tempo, quando Robson fez o gol da vitória do Coritiba aos 45 minutos. Insatisfeitos, os torcedores do Cruzeiro invadiram o gramado e entraram em confronto com os adeptos do Coxa.
Com o resultado, a equipe do Paraná chegou a 29 pontos, permanecendo na décima nona colocação. Do outro lado, a Raposa é o primeiro time do Z-4, com 37.
Os dois clubes se posicionaram contrários ao tumulto na Vila Capanema. Enquanto o Coritiba emitiu uma nota oficial, o CEO Gabriel Lima, do Cruzeiro, pediu punição aos envolvidos em uma entrevista ao canal Premiere.
Nota do Coritiba
“Diante dos fatos ocorridos na tarde deste sábado (11), no Estádio Durival Britto e Silva, no final da partida entre Coritiba x Cruzeiro, pela 34ª rodada do Brasileirão, o Coritiba Foot Ball Club vem a público repudiar veementemente a invasão de campo iniciada pela torcida do Cruzeiro, logo após o gol do Coritiba, que deu origem a um tumulto generalizado. Situações como esta são inadmissíveis e só prejudicam os clubes e o futebol brasileiro. O clube está atuando para identificação dos invasores e dos responsáveis pelo fato”.
Opinião de Gabriel Lima
“Viemos trazer o repúdio do Cruzeiro e nosso, pessoalmente. Até quando esses marginais, travestidos de torcedores, vão estragar o futebol brasileiro? A gente ser xingado, humilhado, ameaçado. As nossas famílias, dos jogadores… até quando vamos permitir isso? Só mudará quando forem punidos de verdade. Como permitimos jogar em um estádio com essa infraestrutura? Como é permitido um jogo dessa importância, com esse nível de estresse, a gente jogar em um estádio sem a menor condição de segurança para os jogadores e da própria torcida. Essa indignação, eu gostaria que vocês passassem. Vocês são ameaçados no trabalho de vocês?”.
