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Em debate com Mauro Naves e Zinho, Galvão Bueno projetou a final da Libertadores. Durante sua trajetória na TV Globo, o locutor fez questão de declarar torcida para os clubes do Brasil em várias decisões, postura que seria mantida com o Fluminense. Ainda que os tempos tenham mudado, já que seria rebatido nas redes sociais, houve uma sinalização de que o bordão envolvendo a Argentina seria repetido na transmissão.
Mesmo sendo torcedor do Flamengo e aposentado das transmissões, Galvão Bueno assegurou sua torcida pelo Fluminense contra o Boca. Sendo assim, em sua visão, o momento é de exterminar o fantasma de 2008 no melhor palco possível, já que a decisão está marcada para o Maracanã.
“São 90 minutos em que se dá a vida para buscar o resultado. Chegou o momento de vingar 2008. Ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é muito melhor. Ainda bem que eu não estou mais narrando esses jogos, eu criei essa história… eu fiz o primeiro título do Flamengo na Libertadores, em 1981, e dizia: ‘O Flamengo é o Brasil na Libertadores’. Vieram Grêmio, São Paulo, Vasco, Palmeiras… rapaz, se hoje alguém falar: ‘O Fluminense é o Brasil na Libertadores’, eu iria falar, mas se alguém falar… tem mais 332 times e o torcedores: ‘Meu time é não sei o que…’. A coisa mudou. Mas eu diria! O Fluminense é o Brasil na Libertadores (…) Nesse momento, eu sou Fluminense!”, disse Galvão, em discurso no Canal GB.
Apesar do sentimento de otimismo, Galvão Bueno apontou que o Boca Juniors deve dificultar ao máximo a vida do Fluminense. No entanto, o perigo não foi atrelado diretamente ao desempenho do time argentino com a bola nos pés, já que existe a possibilidade do Tricolor encarar um jogo “amarrado” e repleto de catimba.
“Esse Boca vem com a milonga dos times argentinos. Eu acho que o Boca vai vir para complicar o jogo, arrumar expulsão, vai vir com cara de Boca.”, alertou.

