Marcos Brindicci/Getty Images
A Argentina foi derrotada pelo Uruguai por 2 a 0, em jogo marcado pela rivalidade nesta quinta-feira (16), na Bombonera. Além de muita movimentação, a partida, que foi válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo, também contou com muita discussão em campo.
Lionel Messi lamentou o episódio ao abordar o assunto durante uma entrevista ao TyC Sports. Segundo o camisa 10 da Albiceleste, os mais jovens precisam respeitar os mais velhos.
“Isso é normal neste tipo de jogos, nas eliminatórias, com o Uruguai é sempre assim. Prefiro não dizer o que penso. Mas esses jovens, que têm uma boa geração, têm que aprender a respeitar os mais velhos porque esse clássico sempre foi intenso, difícil, mas sempre com muito respeito. Eles têm que aprender um pouco”, comentou.
Uruguai com o estilo de Bielsa
O craque da Argentina elogiou a atuação do Uruguai, destacando o comando do técnico Marcelo Bielsa. Segundo Messi, o comandante da Celeste trouxe um novo estilo de jogo para a seleção.
“Nunca nos sentimos confortáveis, não conseguíamos encontrar uma forma de ter a bola e fazer posses longas. O jogo deles faz com que não aceleremos bem, ficamos contagiados com esse ritmo. O Uruguai é uma equipe física, que trabalha bem no contra-ataque, que gerou perigo. Sabíamos o jogo que íamos enfrentar. Foi difícil para nós jogar. Eles são intensos, fingem bem, têm pessoas com bom físico e rápidos no meio. Foi difícil para nós encontrar o nosso próprio jogo”, explicou.
“Você pode ver a mão do Bielsa, o que são. Em todos os times em que ele esteve, nos clubes e na seleção argentina, você pode ver a mão dele. Perder foi um teste. Eu disse há muito tempo que isso pode acontecer, temos que nos levantar e fazer um grande jogo com o Brasil”, completou.
Brasil x Argentina
Por fim, Messi projetou o desempenho da Albiceleste no próximo jogo, que será contra o Brasil, na próxima terça-feira (21), no Maracanã. O camisa 10 abordou o fator histórico no clássico sul-americano.
“Os jogos com o Brasil são clássicos. São jogos à parte, com muita história, principalmente pela forma como veio a história dos últimos tempos. Temos que nos posicionar e respeitar o que eles são, porque eles são o Brasil”, concluiu.

