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Antes da bola rolar em Fluminense x Boca Juniors, um clima de “guerra” foi visto no Rio de Janeiro. Por conta da rivalidade entre Brasil e Argentina, torcedores dos dois lados foram vistos em confusões que acabaram atingindo pessoas inocentes. Sendo assim, na visão de Neto, a Conmebol deveria tomar uma atitude radical em adiar a decisão da Libertadores.
Considerando que não existe um ambiente seguro, Neto descreveu como um “absurdo” o cenário do jogo ser mantido. Isso porque brigas maiores podem ocorrer no sábado (4), dia do jogo, e afetar apenas os torcedores que desejam acompanhar, de forma pacífica, o duelo pelo título continental.
“Quem tem que dar segurança é a polícia e o Estado. Os torcedores do Boca estão na praia, mas os (torcedores) do Fluminense também estão. Todos eles estão brigando. A verdade é que não deveria ter final. Crianças estão sendo pisoteadas e tiradas dos pais e das mães. É um absurdo ter uma final de novo no Maracanã! É vergonhoso isso. Mas as pessoas não gostam de falar isso, gostam de falar aquilo que convêm. Para mim, não convém ter uma final de Libertadores, no maior estádio do mundo, onde não tem segurança. Imagina o que vai acontecer sábado.”, disparou Neto, no programa “Os Donos da Bola“.
Final da Libertadores em público?
Em reunião envolvendo dirigentes da CBF, da AFA, do Fluminense e do Boca Juniors, a segurança da final da Libertadores foi debatida. Ainda que a possibilidade de um jogo sem público tenha sido especulada, a tendência é que o duelo conte com portões abertos no Maracanã.
“Foi uma reunião para pregar paz. Futebol é alegria. Aqueles que estão sem esse propósito é melhor não ir para o jogo. Assista pela TV. Vamos com os espíritos desarmados de qualquer tipo de violência e que possa conviver bem as duas torcidas. Tanto o presidente do Fluminense quanto do Boca Juniors, quanto da AFA e da Conmebol, pregam paz. A CBF também quer paz nos estádios. (A presença de público) vai depender dos torcedores. A partir de agora, os torcedores têm que se unir em torno da paz porque a segurança está acima de tudo. Se por acaso não tiver essa paz, é lógico que pode ter a possibilidade de ser sem público.”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade nacional.

