Casagrande vê cenário caótico na seleção.
Como o acordo para a chegada de Ancelotti “melou”, Ednaldo Rodrigues decidiu demitir Fernando Diniz. Sem nenhum treinador engatilhado, o presidente da CBF terá a missão de contratar outro técnico, algo que foi alvo de análise por parte de Casagrande. Na visão do ex-jogador, Dorival Júnior, cotado como plano A nos bastidores, já deveria estar à frente da seleção.
Anteriormente, dirigindo o Flamengo, Dorival Júnior conquistou Libertadores e Copa do Brasil. Neste cenário, Casagrande destacou que o momento era propício para o treinador assumir o Brasil.
“A CBF, através do seu presidente Ednaldo Rodrigues, demitiu o Fernando Diniz. Isso mostra que a seleção brasileira, dentro de campo e na organização, está muito próximo do fundo do poço. Agora, ele quer o Dorival Júnior. Mas o Dorival deveria ter entrado antes do Ramon Menezes se fosse para escolher um treinador brasileiro.”, disse Casão, em discurso no UOL Esporte.
“Ele tinha acabado de ser campeão da Libertadores e da Copa do Brasil pelo Flamengo, e deveria assumir a seleção brasileira. Estaria até hoje e, caso o Ancelotti não aceitasse como não aceitou, teríamos um treinador de ponta treinando a seleção. Mas não fez isso. Escolheu o Ramon e demitiu. Escolheu o Diniz e demitiu. Agora é o Dorival.”, acrescentou.
Casagrande vê CBF “queimada” por imbróglio
Por fim, Casagrande destacou que a CBF não tem como dar garantias ao substituto de Diniz. Isso porque Ednaldo Rodrigues não está totalmente garantido no cargo, algo que reforçou a dedução de que a seleção está “no fundo do poço”.
“Qual a segurança que o Dorival Júnior ou qualquer outro treinador vai ter de trabalhar na seleção brasileira? Qual a retaguarda que a CBF vai dar para esse treinador? Nós estamos caminhando para o fundo do poço, é inadmissível o que está acontecendo com o nosso futebol.”, finalizou.

