Gabigol e Tite, em jogo da seleção brasileira (Lucas Figueiredo/CBF)
Após Vampeta recordar o motivo para Gabigol não ser convocado por Tite na Copa do Mundo de 2022, Mauro Beting falou sobre o caso. Como o ex-jogador deixou claro que a revelação partiu do jornalista, em um diálogo nos bastidores da Jovem Pan, a conversa com o ex-comandante da seleção foi alvo de um esclarecimento.
Mesmo que Tite tenha sinalizado que Gabigol, em 2016, evitou comemorar os gols de Gabriel Jesus em Equador x Brasil, o atacante do Flamengo não foi detonado. Neste contexto, o técnico adotou uma postura elegante ao recordar a situação.
“Em 2018, o Tite chamou alguns jornalistas para conversar com ele na CBF. Fiquei seis horas, almocei com o pessoal. Eu perguntei sobre o Gabigol. O Tite, de uma maneira muito elegante, falou que o Brasil estreou contra o Equador e, segundo o Tite me transpareceu, ele não falou, mas transpareceu, que o único cara que não comemorou os gols foi o Gabigol. Isso pegou mal para o Tite. Ele não é mais chamado, não foi pelo futebol, mas pelo ambiente de seleção que o Tite queria criar.”, disse Mauro Beting ao podcast Mundo GV.
“Meses depois, em um café com o Vampeta, eu comentei essa história. O Vampeta falou no ar: ‘O Tite contou pro Mauro Beting que o Gabriel não é de grupo’. Quero me defender e dizer que o Tite não falou com todas essas letras.”, completou.
Mauro Beting descarta rancor de Tite com Gabigol
Mesmo com Pedro ganhando a preferência de Tite no Flamengo, Mauro Beting garantiu que o técnico jamais indicou qualquer tipo de rancor. Diante disso, a condição de reserva envolvendo Gabigol não possui relação com o episódio na seleção brasileira.
“Achei um put… acerto, o tenebroso 2023 do Flamengo não vai acontecer com o Tite. O Tite não é rancoroso mesmo. Ele não guarda esse tipo de rancor. De um modo geral, o Gabigol amadureceu, e o Tite não tem rancor.”
“Entre Pedro e Gabigol, eu sou mais o Pedro, embora eu goste de ver os dois juntos. Na dúvida, como comportamento geral, vai ser o Pedro.”, pontuou.

