Sampaoli faz forte acusação contra Neto na Justiça
Ex-jogador ainda mantém o posicionamento levantado contra o treinador que passou por Santos, Atlético-MG e Flamengo
Neto e Sampaoli viraram adversários nos tribunais (Reprodução - Band - YouTube - Ivan Storti - Divulgação Santos)
O processo movido pelo técnico Jorge Sampaoli contra o apresentador Neto ganhou mais desdobramentos nesta semana. De acordo com informações do jornalista Diego Garcia, colunista do UOL Esporte, o argentino rebateu o ídolo do Corinthians, por meio de seus advogados, afirmando que o mesmo o acusa de racismo com o intuito de alavancar a audiência na Bandeirantes, interpretando situações em benefício próprio e acusa sem fontes.
Através de documento enviado ao tribunal, Jorge Sampaoli afirmou que Neto “propaga inverdades”. Os advogados apontam falha do apresentador na apuração dos fatos, e que isso culminou em ofensas gratuitas do ex-jogador.
Acusado por Neto de ter praticado racismo nos bastidores do Santos, quando ele ainda treinava o time da Baixada, em 2019, Sampaoli acionou a Justiça e venceu o processo contra o ex-jogador, uma vez que ficou comprovado a inexistência de racismo do argentino para com o preparador de goleiro Arzul. Na oportunidade, Neto chegou a dizer no programa “Os Donos da Bola” que tinha provas contra o treinador.
Ainda no documento, Sampaoli enfatiza que Neto nunca esteve nos bastidores do Santos, e portanto, nunca presenciou nenhum tipo de ação que ele acusa o argentino.
“Neto juntou informações aleatórias, desconexas e fora de contexto para concluir uma situação da qual ele não tem conhecimento de fato, uma vez que não presenciou”, afirmou o treinador à Justiça. Segundo ele, tudo não passou de uma “fantasia” do apresentador, o que foi “conivente para elevar a audiência do programa”, disse Sampaoli por nota.
Condenado a pagar uma multa de R$ 500 mil por conta da acusação feita contra o treinador neste processo, Neto entrou com recurso para reverter a decisão, e segue mantendo a postura de que Jorge Sampaoli proibia a entrada de Arzul nos vestiários do Santos sob a alegação de que ele não fazia parte do staff, praticando assim o que ele classificou de racismo.

