Home Futebol Casagrande aponta técnico ‘referência’ do futebol brasileiro: “Todos têm inveja”

Casagrande aponta técnico ‘referência’ do futebol brasileiro: “Todos têm inveja”

Comentarista avaliou cenário em que poucas equipes do Brasileirão Série A são privilegiadas e situação provoca ‘dor de cotovelo’ aos rivais

Luciano Ferreira
Luciano Ferreira é um jornalista graduado no Instituto de Ciências Sociais e Comunicação (ICSC) da Universidade Paulista - UNIP desde 2021. Atuou anteriormente na cobertura de futebol e basquete na agência Wecel Mídia. Atualmente trabalha como redator de esportes no Torcedores.com.
Casagrande aponta técnico ‘referência’ do futebol brasileiro: “Todos têm inveja”

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, gesticula em jogo contra o Cuiabá no Brasileirão Série A 2023 (Miguel Schincariol/Getty Images)

O ex-jogador Walter Casagrande, durante o programa UOL News Esporte, avaliou a troca de farpas entre Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Júlio Casares, mandatário do São Paulo. O embate levou a dirigente alviverde a afirmar que vê “inveja” por parte dos são-paulinos.

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O comentarista concordou com Leila, após a mandatária afirmar que as críticas do Tricolor direcionadas ao técnico Abel Ferreira, após o Choque-Rei no fim da semana, são fruto da inveja do comandante do São Paulo em relação ao trabalho do português.

Walter Casagrande diz que trabalho de Abel Ferreira é invejável

Em sua análise, Walter Casagrande destacou que a maioria dos clubes do futebol brasileiro tem realmente esse sentimento de inveja em relação ao Verdão e seu treinador.

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Para Casão, o português realiza um trabalho sólido e duradouro na Academia de Futebol. E acima de tudo, um trabalho de resultados. Enquanto isso,  os rivais vivem o dilema que tem sido comum no futebol brasileiro: a troca constante de técnicos, que resulta na interrupção de um trabalho em curso.

“Vamos por partes, a relação enverga na pergunta: inveja do Palmeiras? Acho que todo clube deseja ter um treinador vencedor e que fique por muitos anos, que é um problema a menos. Todo ano você tem que correr atrás de treinador, ou durante o ano você tem que correr atrás de um ou dois, demite aquele, contrata outro”, iniciou o ex-jogador.

“Então, isso aí desorganiza um clube. O Palmeiras, o Fortaleza, o Grêmio ou o [Red Bull] Bragantino, por exemplo, eles são clubes confortáveis em relação a treinador”, prosseguiu, enfatizando que os times citados são referência no futebol brasileiro em relação a um trabalho contínuo de técnico. Fator que ajuda muito no desempenho da equipe em campo.

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“E isso é um desejo que todos têm. Então, quando alguém olha para o Palmeiras: ‘p***, eu queria ter um treinador igual o Abel, vencedor, com p*** trabalho e que fique aqui por um tempão. Isso aí é uma coisa natural”, explicou.

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Crítica aos presidentes de Palmeiras e São Paulo

Por fim, o comentarista avaliou o imbróglio entre os dirigentes são-paulino e palmeirense, ocasionado após o clássico do último final de semana, que terminou com o empate em 1 a 1, no MorumBIS.

Os são-paulinos saíram de campo enfurecidos, pois teriam sido prejudicados pela arbitragem, e ainda protagonizaram certa turbulência contra a comissão técnica do Verdão. A crise instalada chegou até à alta cúpula das duas equipes, mantendo o embate nos bastidores.

Dessa forma, Casagrande criticou a conduta da crise pelas duas partes, cobrando maior responsabilidade dos dirigentes, exigindo bom exemplo para os torcedores.

“A segunda parte: cara, Leila, Casares, Belmonte e todos os presidentes e diretores de clubes, eles têm que entender mais sobre a responsabilidade que eles têm, em relação aos relacionamentos com os torcedores”, reclamou.

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“Como você quer parar uma violência de torcidas e com a guerra de torcidas, se os torcedores que já vivem em guerra olham os presidentes em guerra?, questionou Casagrande.

“Então aí é o aval, é assinar embaixo: ‘torcedores de São Paulo e Palmeiras, podem quebrar o pau em qualquer lugar, no metrô, andando pela rua, podem se matarem avalizado pelo Casares e presidente Leila Pereira, e pelo diretor Belmonte, porque isso aí é o aval'”, concluiu Casagrande em desaprovação ao comportamento dos dirigentes de São Paulo e Palmeiras.

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