Camisa 10 da seleção, atualmente com Rodrygo (Lucas Figueiredo - CBF)
Assumindo a camisa 10 do Brasil na ausência de Neymar, Rodrygo teve liberdade para flutuar no ataque diante da Inglaterra. Neste contexto, Gerson Canhotinha considera que o atleta do Real Madrid não foi o articulador de jogadas da seleção, função atrelada ao desempenho de Lucas Paquetá em Wembley.
“Eu acho que esse ’10’ tá sendo um pouco modificado. Esse ’10’, hoje, joga como terceiro homem de meio-campo, no caso seria o Paquetá. 5 é o Bruno Guimarães, 8 é o João Gomes, e o 10 é o Paquetá. Antigamente, o 10 jogava lá (no ataque), foi se modificando.”, iniciou o Canhotinha de Ouro, em live no YouTube.
Gerson Canhotinha elegeu opções
Além de Lucas Paquetá, Gerson sinalizou que Andreas Pereira e Rodrygo também podem atuar como ’10’ na seleção. Mesmo que a função seja importante e com vários nomes de peso no passado da seleção, o tricampeão do mundo acredita que o “maestro” dentro das quatro linhas perdeu importância.
“O Paquetá é (camisa 10), o Andreas Pereira é (camisa 10), e o Rodrygo pode ser. Estou dizendo pela capacidade técnica desses jogadores. O 10 é o Rodrygo, mas atuando de falso centroavante. Hoje, é meio enrolado esse ’10’. Às vezes o ’10’ está no banco. O ’10’ perdeu aquele brilho e aquela mágica. Hoje, o ’10’ está no banco ou tira a camisa e joga de qualquer jeito. Não sei se isso é bom ou ruim, eu acho péssimo.”, afirmou.
Dorival não quer Rodrygo “preso” no ataque do Brasil
Antes do jogo diante da Espanha, Dorival Júnior assegurou que Rodrygo não é o centroavante da seleção. Diante disso, o ‘Raio’ possui total condição de flutuar no ataque e abrir espaço para investidas ofensivas dos meio-campistas.
“Todas aa equipes que eu atuei eu sempre tive um 9 de origem. Para o Rodrygo, eu dei liberdade para que ele fosse tudo, menos um 9.”
“Eu não vi problemas, não vi dificuldades. Tivemos um jogo de aproximação com jogadores de altíssimo nível por dentro, trocando passes com dinâmica.”, sinalizou o treinador.

