Home Futebol Gerson Canhotinha aponta três camisas 10 na seleção brasileira: “Perdeu o brilho”

Gerson Canhotinha aponta três camisas 10 na seleção brasileira: “Perdeu o brilho”

Tricampeão do mundo lamentou que a função de “maestro” esteja sendo desvalorizada em campo

Bruno Romão
Bruno Romão atua como redator do Torcedores.com na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Gerson Canhotinha aponta três camisas 10 na seleção brasileira: “Perdeu o brilho”

Camisa 10 da seleção, atualmente com Rodrygo (Lucas Figueiredo - CBF)

Assumindo a camisa 10 do Brasil na ausência de Neymar, Rodrygo teve liberdade para flutuar no ataque diante da Inglaterra. Neste contexto, Gerson Canhotinha considera que o atleta do Real Madrid não foi o articulador de jogadas da seleção, função atrelada ao desempenho de Lucas Paquetá em Wembley.

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“Eu acho que esse ’10’ tá sendo um pouco modificado. Esse ’10’, hoje, joga como terceiro homem de meio-campo, no caso seria o Paquetá. 5 é o Bruno Guimarães, 8 é o João Gomes, e o 10 é o Paquetá. Antigamente, o 10 jogava lá (no ataque), foi se modificando.”, iniciou o Canhotinha de Ouro, em live no YouTube.

Gerson Canhotinha elegeu opções

Além de Lucas Paquetá, Gerson sinalizou que Andreas Pereira e Rodrygo também podem atuar como ’10’ na seleção. Mesmo que a função seja importante e com vários nomes de peso no passado da seleção, o tricampeão do mundo acredita que o “maestro” dentro das quatro linhas perdeu importância.

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“O Paquetá é (camisa 10), o Andreas Pereira é (camisa 10), e o Rodrygo pode ser. Estou dizendo pela capacidade técnica desses jogadores. O 10 é o Rodrygo, mas atuando de falso centroavante. Hoje, é meio enrolado esse ’10’. Às vezes o ’10’ está no banco. O ’10’ perdeu aquele brilho e aquela mágica. Hoje, o ’10’ está no banco ou tira a camisa e joga de qualquer jeito. Não sei se isso é bom ou ruim, eu acho péssimo.”, afirmou.

Dorival não quer Rodrygo “preso” no ataque do Brasil

Antes do jogo diante da Espanha, Dorival Júnior assegurou que Rodrygo não é o centroavante da seleção. Diante disso, o ‘Raio’ possui total condição de flutuar no ataque e abrir espaço para investidas ofensivas dos meio-campistas.

“Todas aa equipes que eu atuei eu sempre tive um 9 de origem. Para o Rodrygo, eu dei liberdade para que ele fosse tudo, menos um 9.”

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“Eu não vi problemas, não vi dificuldades. Tivemos um jogo de aproximação com jogadores de altíssimo nível por dentro, trocando passes com dinâmica.”, sinalizou o treinador.

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