Home Futebol Juca Kfouri é direto ao eleger craque da seleção brasileira como superestimado

Juca Kfouri é direto ao eleger craque da seleção brasileira como superestimado

Jornalista adotou discurso convicto no momento de avaliar o futebol apresentado por Kaká em campo

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]
Seleção brasileira 2006.

Jogadores do Brasil, na Copa de 2006 (Ben Radford/Getty Images)

Em entrevista ao canal “boppismo“, Juca Kfouri foi desafiado a eleger jogadores superestimados e subestimados do futebol. Inicialmente, de forma convicta, o experiente comunicador elegeu Kaká ao posto de atleta que se atribuiu um valor maior do que o desempenho mostrado dentro das quatro linhas.

PUBLICIDADE

“Um jogador superestimado? Kaká.”, cravou.

Além de Kaká, Juca Kfouri também acredita que Thiago Silva se encaixa na posição de superestimado. Mesmo que Tostão, tricampeão mundial com o Brasil em 1970, seja admirador do zagueiro, a opinião foi externada sem nenhum tipo de receio.

PUBLICIDADE

“Eu fico mal nessa porque o Tostão adora ele. Thiago Silva.”, afirmou.

Astro do Manchester City, Kevin De Bruyne, na percepção de Juca Kfouri, é um jogador subestimado. De acordo com o jornalista, o belga possui um futebol que, no momento, é passível de inclusão entre os três melhores do mundo.

“Jogadores subestimados? Eu ainda acho o Kevin De Bruyne subestimado. Eu colocaria entre os três (melhores) do mundo e não se coloca.”, sinalizou.

Juca Kfouri x Kaká

Se aprofundando no atrito, o jornalista considera que o ex-jogador teve uma postura covarde. Isso porque o ídolo do Milan, ao ficar ciente do relato envolvendo suas condições físicas, se posicionou em uma pergunta feita por André Kfouri, que sequer tinha participação no assunto.

PUBLICIDADE

Além disso, Juca Kfouri rechaçou a possibilidade de “perseguir” Kaká por questões religiosas. Neste cenário, a hipótese é vista como algo absurdo, já que a coluna escrita não quis prejudicar a imagem do melhor jogador do mundo de 2007.

“O Kaká não tem coragem de ter esse debate comigo. Eu escrevi uma coluna baseada em uma informação de uma fonte do departamento médico da seleção brasileira na África do Sul de que o Kaká estava jogando no sacrifício”, relembra Kfouri.

“Eu escrevi uma coluna elogiando e dizendo que ele estava se submetendo a um sacrifício meio que comparando com o que o Tostão fez em 70. Mas ele tinha risco de nunca mais ser o jogador que ensaiava ser”, explica o jornalista.

“Ele foi em uma coletiva e abordou o André, meu filho, que havia feito uma pergunta qualquer. Ele diz que aquilo que eu havia escrito era porque ele era cristão e eu ateu”, relata o jornalista e comentarista.

PUBLICIDADE

“Ele foi covarde com o André e fez uma baita confusão entre ele ser cristão e eu não. É uma bobagem que não honra o que se supõe dele ser um cara inteligente”, contou Juca Kfouri.