Home Futebol Juca Kfouri rechaça Endrick como “sucessor” de dupla histórica da seleção brasileira 

Juca Kfouri rechaça Endrick como “sucessor” de dupla histórica da seleção brasileira 

Jornalista não quis endossar comparações envolvendo o futuro do atacante do Palmeiras

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Endrick

Endrick, herói de Inglaterra x Brasil (Rafael Ribeiro/ CBF)

Herói na vitória do Brasil sobre a Inglaterra, Endrick vem pedindo passagem na seleção. Apesar do brilho visto em Wembley, Juca Kfouri adotou cautela em relação ao desempenho do jovem. Neste cenário, qualquer tipo de associação atrelada ao histórico de Pelé e Ronaldo Fenômeno foi totalmente rechaçada pelo comunicador.

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Na visão de Juca Kfouri, Endrick não será o “sucessor” de Pelé e Ronaldo. Isso porque o atacante possui um estilo próprio e totalmente capaz de escrever uma história autoral na seleção brasileira.

“A gente viu uma estreia que não poderia ser melhor para o Endrick, o que não o torna o ‘novo Pelé’ e nem o ‘novo Ronaldo Fenômeno’. Mas mostra que ele vai jogar mais vezes no futuro. Esse menino é predestinado mesmo.”, disse Juca Kfouri, no programa Posse de Bola, do UOL Esporte.

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Em relação ao caso de Neymar, Juca Kfouri não acredita que o camisa 10 será barrado da equipe titular. Diante do status na seleção, a tendência é que Dorival Júnior encaixe o craque no setor ofensivo do Brasil.

“Sobre o Neymar, ele podendo voltar, voltará. O Dorival já deu todos os sinais de que o Neymar é um jogador que não se abre mão. Eu lamento porque eu abriria. Mas sei que depende de uma ousadia que poucos teriam.”, projetou.

Estilos de Dorival Júnior e Fernando Diniz

Valorizando o comportamento de Dorival Júnior, Juca Kfouri acredita que Fernando Diniz poderia ter adotado uma conduta semelhante. Isso porque o ex-treinador do Brasil quis aplicar seu estilo de jogo em um curto espaço de tempo, algo que teve impacto nos resultados negativos da seleção.

“Eu acho que ninguém o protege (Dorival). Ele fica irritado porque dizem que ele faz um feijão com arroz. Os mais bonzinhos dizem que é um arroz com feijão bem temperado, que é qualidade de um bom cozinheiro.”

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“Só um maluco, como o presidente da CBF que não entende nada, imagina que um cara autoral como o Diniz vai fazer da seleção brasileira o Fluminense treinando três dias por semana. O Diniz não teve humildade de não ser autoral logo de cara.”, indicou.

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