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Gabigol comemora gol pelo Flamengo (Gilvan de Souza / Flamengo)
O comentarista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna no UOL Esporte, disse que o atacante Gabigol, do Flamengo, não é uma vítima no caso da suposta fraude ao exame antidoping que o suspendeu o futebol até abril de 2025.
Para Mauro Cezar, a punição pode ter sido exagerada, mas o jogador errou, segundo os relatos dos agentes responsáveis pela denúncia, e que isso não torna o atacante o mais prejudicado na situação.
“Um “castigo” menor, de viés educativo, seria o bastante. Contudo, o movimento que cresce entre torcedores rubro-negros trata Gabriel como vítima. E isso também é exagerado”, deixou claro Mauro Cezar Pereira.
Comentarista criticou torcedores “paternalistas” com Gabigol
Ainda em sua coluna, Mauro Cezar chamou a atenção para a atitude de parte da torcida do Flamengo com relação ao camisa 10, que sequer pode treinar junto aos companheiros e atualmente aguarda um novo julgamento na Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.
Para o comentarista, o erro de Gabigol foi “tolo e desnecessário” e a reação dos torcedores reforça o que é feito internamente pelos dirigentes rubro-negros junto a algumas estrelas do plantel.
“O jogador errou. Tola e desnecessariamente. Mas parte da torcida tem reação de viés paternalista que se assemelha à maneira como os dirigentes do Flamengo tratam os jogadores. Contraditório”, questionou Mauro Cezar sobre a reação. Ele concluiu:
“Como pode o torcedor que pede um departamento de futebol “mais profissional” ignorar as atitude atribuídas ao ídolo? Impossível entender.”
Gabigol teria se recusado a fazer o exame antidoping surpresa em abril de 2023 e teria reclamado ao ser acompanhado por um dos agentes ao banheiro para o recolhimento da urina. Além disso, entregou o frasco aberto ao profissional no momento da coleta. O tratamento aos profissionais também foi tema, já que ele teria os destratado no local.
