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Olimpíada de Paris em 2024 vai quebrar recorde de participação de mulheres

Jogos Olímpicos de Paris prometem maior igualdade entre homens e mulheres

Bruno Bravo Duarte
Bruno Bravo Duarte é um jornalista que atua como editor, redator e repórter há mais de dez anos. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá em 2004, teve passagens por EQI Investimentos, Naspistas.com, Jornal Povo, Jornal do Rock e Niterói TV. Atualmente no Torcedores.com
Olimpíada de Paris em 2024 vai quebrar recorde de participação de mulheres

Favorita ao ouro olímico, Beatriz Ferreira golpeia Destiny Jones (Ezra Shaw/Getty Images)

As mulheres terão direito a 50% das vagas nos Jogos Olímpicos de Paris e este número representa a quebra de um recorde na luta por igualdade. O panorama deste ano é diferente das Olímpiadas de 1924, quando a capital francesa registrou 135 mulheres entre os 3.089 atletas participantes.

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A primeira esportista a conquistar uma medalha olímpica foi a suíça Hélène de Pourtalès. Ela faturou o ouro e a prata na vela nos jogos de 1900.

O progresso do esporte feminino está associado aos movimentos feministas. As mulheres representaram 24% dos atletas nas Olímpiadas de Los Angeles em 1984. Cenário diferente do apresentado em Tóquio-2020, onde 48% dos esportistas eram representantes do sexo feminino.

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Para Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Paris 2024 representa um grande avanço rumo à igualdade de gênero.

“Estamos prestes a celebrar um dos momentos mais importantes da história das mulheres nos Jogos Olímpicos e no esporte em geral. Esperamos ansiosamente por Paris 2024, onde veremos os resultados dos enormes esforços feitos pelo Movimento Olímpico e pelas mulheres pioneiras”, declarou.

Movimento teve o seu início em Atlanta-1996

O progresso feminino teve o seu início nas Olímpiadas de Atlanta, em 1996. Na ocasião, o COI determinou que algumas modalidades esportivas precisariam de categorias femininas e masculinas. Este cenário abriu porta para o futebol, o vôlei de praia e o ciclismo de montanha.

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Mulheres brasileiras

A primeira brasileira a disputar uma Olímpiada foi a nadadora Maria Lenk, nas Olímpiadas de Los Angeles, em 1932. Ela foi a única sul-americana em sua prática esportiva e o progresso brasileiro estimulou outras atletas.

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O Globo Esporte avaliou o atual cenário feminino e apontou o nome de favoritas ao ouro olímpico. São elas: Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Ferreira (boxe), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia), Rayssa Leal (skate) e Mayra Aguiar (judô).

Vale destacar que a delegação brasileira chega aos Jogos Olímpicos com uma boa atuação no Pan-Americano de Santiago em 2023. As mulheres onquistaram 33 medalhas de ouro em um total de 66 topos.

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