Derrotado pelo Vitória, de virada, o Bahia se encontra em desvantagem na final do Campeonato Baiano. Após o jogo, Rogério Ceni causou polêmica ao afirmar que não tem peças à disposição para realizar as “trocas necessárias do modelo de jogo no meio-campo”, algo que influenciou no resultado.
Após o clássico, Casagrande mencionou que Rogério Ceni segue com uma postura egocêntrica. Na visão do ex-jogador, o comandante do Bahia, ao longo da carreira de treinador, jamais reconheceu que foi superado pelo técnico adversário.
“Ele se fecha nele mesmo. O ego dele é muito maior que todas as outras coisas. Ele foi um grande goleiro, estudou futebol, tenta fazer as coisas, mas o ego dele não permite que ele avance na profissão. Esse negócio de não reconhecer vem desde jogador, e como treinador ele nunca reconheceu que o adversário foi melhor.”, disse Casão, no programa Fim de Papo, do UOL Esporte.
Saindo atrás no placar, o Vitória teve forças para desbancar o Bahia no Barradão. Diante disso, Casagrande acredita que Rogério Ceni, além de reconhecer os erros, deveria ter exaltado o rival.
“Todas as derrotas dele têm alguma estrada diferente de reconhecer que o adversário foi melhor em algum momento da partida. Ele não reconhece o adversário(…) Ele prefere falar que não tem peças de reposição no meio-campo ou que o time dele foi magnífico por 70 minutos… ele não tem humildade de falar que tomou a virada porque marcou bobeira, o time dos caras é bom, a torcida apoiou, falhou em alguma alteração e perdeu o jogo.”, sinalizou.
RMP dispara contra postura de Rogério Ceni
Torcedor do Flamengo, Renato Maurício Prado é um crítico ferrenho do comportamento de Rogério Ceni. Ainda que o técnico tenha conquistado títulos no Rubro-Negro, o jornalista não possui saudades do trabalho em questão e também enxerga que o ex-goleiro precisa deixar de lado o estilo egocêntrico.
“O Rogério tem um problema de personalidade muito complicado! Ele cria essas arestas em todos os clubes que passa. O que eu fico mais boquiaberto é que depois de levar uma virada, ele se autoelogia como se fosse o Rinus Mitchell (técnico histórico da seleção holandesa).”
“Nessa mesma declaração que não tem peças de reposição, ele diz que o Bahia joga 60, 70 minutos de um futebol encantador. Só ele vê o futebol espetacular do Bahia. É um time revolucionário? Não é. O Rogério se acha um gênio, e não admite que pode errar.”, afirmou.