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Anéis olímpicos em frente à pira olímpica (Divulgação / Pixabay)
O COI (Comitê Olímpico Internacional) quer ter mais recursos oriundos da inteligênca artificial (IA) nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, que começam em 26 de julho e vão até 11 de agosto. Em evento em Londres, o presidente da entidade, Thomas Bach, disse que a ideia é “revolucionar julgamento, arbitragem e fortalecer a justiça no esporte”. A informação é da ABC News.
O COI quer utilizar a IA para trabalhos distintos, como proteger atletas nas redes sociais e até mesmo para ajudar nas transmissões de TV. O comitê criou um grupo de trabalho para implementar as tecnologias em diversas áreas. Alain Zobrist, CEO da Swiss Timing, que participou do evento, foi mais adiante sobre utilização da inteligência artificial nos Jogos Olímpicos.
“A tecnologia será integrada nos sistemas de cronometragem da OMEGA nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, e nos permitirá analisar e compreender o desempenho atlético de forma muito mais profunda”, explicou.
Parceria entre COI e Intel promete avançar na questão
Ainda no evento em Londres, o COI anunciou que fechou uma parceria com a Intel, empresa multinacional de tecnologia, para auxiliar atletas em lugares ainda negligenciados. Houve uma visita ao Senegal, onde mil crianças tiveram a “capacidade atlética” verificada em cinco aldeias diferentes. A altura dos jovens foi medida, assim como foram realizados testes de salto e velocidade. Diretor da Intel, Christoph Schell disse que foram encontrados 40 “atletas promissores” com o uso da inteligência artificial.
Porém, já há polêmica em meio ao tema da IA nas Olimpíadas. isso porque os organizadores declararam que querem usar a tecnologia como um sistema de vigilância, instalando câmeras que sinalizem riscos. Internamente, muitos entenderam que isso vá ferir a privacidade de atletas e delegações. O governo da França também se pronunciou e garanitu que a tecnologia de reconhecimento facial não será utilizada.
