Troféu do Brasileirão Série A (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
A segunda rodada do Brasileirão Série A começou com o Bahia derrotando o Fluminense, de virada, na Arena Fonte Nova e o treinador Fernando Diniz virou alvo de críticas. Mais do que o resultado, as mudanças realizadas pelo técnico chamaram atenção.
O time do Fluminense terminou a partida contra o Bahia com seis atacantes e quatro meias em campo. A escalação final tinha: Fábio, Marquinhos, Martinelli, André, Kauã Elias, Ganso, Alexander, Douglas Costa, Arias, Isaac e John Kennedy.
Em sua coluna, o jornalista Mauro Cezar analisou as mudanças realizadas por Fernando Diniz e apontou o Fluminense como uma equipe previsível. De acordo com MCP, transformar meias em zagueiros já não surpreende mais os adversários.
“Não funcionou, porque nem sempre funciona, ainda mais quando, de tanto repetir essas escolhas, o treinador já não mais surpreende seus adversários. O que inicialmente era diferente agora é previsível, comum até”, afirmou Mauro Cezar.
Mauro Cezar critica esquema do Fluminense
Para Fernando Diniz, as alterações se justificam pois foi assim que o Fluminense conquistou a Libertadores de 2023. Entretanto, em 2024 o Tricolor já não consegue ter os mesmos resultados. A equipe foi eliminada pelo Flamengo no Carioca e tem tido desempenho abaixo do esperado nos jogos recentes.
O Fluminense tem apenas uma vitória nos últimos sete jogos. Essa contra o Colo-Colo, em casa, pela segunda rodada da Libertadores. Nesse período foram derrotas para Botafogo, Flamengo, Bahia e empates com Flamengo, Alianza Lima e Red Bull Bragantino.
“Fernando Diniz parece refém das mudanças radicais que tem feito e que perdeu a capacidade de surpreender”, avaliou Mauro Cezar.
O Fluminense agora volta a campo no sábado, pela terceira rodada do Brasileirão Série A, contra o Vasco, no Maracanã. A bola rola às 16h (de Brasília).
