
Gylmar em ação pelo Santos (Divulgação / Santos FC)
O apresentador Milton Neves utilizou sua coluna do UOL Esporte para comemorar o Dia do Goleiro, que é neste dia 26 de abril no Brasil, escolhendo os cinco maiores goleiros que viu jogar na vida.
Milton Neves fez questão de listar os goleiros com algo em comum: todos eles passaram e fizeram história pelo Santos, nos anos 1960, 1970, 1980 e já nos anos 2000.
A lista de Milton Neves dos melhores goleiros que viu
O primeiro nome citado por Milton Neves foi o de Gylmar dos Santos Neves, goleiro do Santos de Pelé nos anos 1960.
“O goleiro maior. E, além de competente, muito sortudo por ter, depois de deixar o fraquinho Corinthians no começo dos anos 60, só jogado em verdadeiros timaços, como no Santos de Pelé e nas seleções das Copa de 1958 e de 1962”, escreveu ele, ainda ironizando o rival Corinthians.
O segundo citado foi Rodolfo Rodríguez, uruguaio campeão paulista pelo Santos em 1984.
“Esse outro grande goleiro não deu tanta sorte”, lembrou Milton Neves.
“Afinal, o Santos dos anos 80 passou longe de ser brilhante. Mas, mesmo assim, o grande arqueiro uruguaio é até hoje sinônimo de plásticas e complicadas defesas”.
Na sequência, Milton Neves indica o goleiro argentino Agustín Mario Cejas, campeão paulista pelo Peixe em 1973.
“Outro goleiraço gringo da história do Santos FC. Ele já pegou o final da “Era Pelé” no Peixe, mas mesmo assim é sempre muito lembrado por ter jogado no maior time do mundo.”
Goleiro do Santos por oito anos e com mais de 200 jogos pelo clube de 1965 a 1973, Claudio Mauriz é o quarto da lista de Milton Neves.
“Outro grande goleiro do Santos de Pelé, que também defendeu Fluminense, Olaria e Bonsucesso.”
Por fim, o quinto escolhido é polêmico até mesmo para Milton Neves, segundo o próprio indica: Fábio Costa. O goleiro foi campeão brasileiro pelo Peixe em 2002.
“É provável até que Fábio Costa não figure no top 5 dos melhores goleiros da história nem de alguns familiares dele”, iroinizou Milton Neves, que colocou o goleiro na lista.
“Mas o arqueiro, no derradeiro jogo do Campeonato Brasileiro de 2002, que marcou o renascimento do Santos, teve uma das maiores atuações da história.”