Augusto Melo e Rubão em treinamento do Corinthians (Rodrigo Coca/ Agência Corinthians)
O Corinthians vive há várias temporadas graves problemas financeiros. A gestão de Augusto Melo costuma apontar os valores em aberto deixados pelas administrações anteriores como empecilho para concretizar novas negociações. Porém, na opinião do jornalista Vessoni, o passado não é apenas o único fator que pesa nos cofres desorganizados do Timão.
Vessoni reflete sobre finanças do Corinthians
Durante o programa G4 da Bandsports, os comentaristas esportivos abordaram o balanço anual do Timão. No documento financeiro, se aponta previsão de maior receita da história do clube. Apesar disso, Vessoni relembra que o balancete financeiro é do último ano da gestão de Duílio Monteiro Alves, apesar de ser revelado pelo presidente atual, mas há questões positivas e negativas.
Entre as questões positivas, Vessoni apontou que o clube arrecadou aproximadamente R$ 1 bilhão. Logo, se tornou o segundo maior faturamento do país, atrás apenas do Flamengo, e disse: “Corinthians está longe de ser um coitadinho (…). Poucas empresas brasileiras faturam R$ 1 bilhão e o Corinthians conseguiu alcançar esse patamar. Televisão boa parte, muita venda de jogador (…). É o terceiro ano do Duílio que subiu: R$500 milhões no primeiro, R$760 milhões e agora R$1 bilhão”.
O jornalista esportivo afirmou que entre as más notícias, apesar do enorme faturamento, estão as dívidas de R$1,5 bilhão. Sendo que mais de R$ 700 milhões são referentes ao financiamento da Neo Química Arena. Como parte da culpa para os valores em aberto assustadores, Vessoni relembrou a que considerou “a pior administração da história” de Andrés Sanchez.
Finalmente, na análise das finanças, Vessoni completou: “Está longe de ser um coitadinho. O problema é que os caras capricharam, né. Para você fazer R$ 1 bilhão, uma empresa de R$1 bilhão e você dever R$1,5 bilhão, é porque você tem que caprichar muito, fazer muita bobagem, errar demais”.
