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Vinicius Junior com camisa do Real Madrid/ Endrick no Palmeiras / Vitor Roque no Barcelona (Twitter oficial Real Madrid / Cesar Greco Palmeiras / Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images)
Recentemente a empresa Sports Value publicou um estudo detalhado das finanças dos principais clubes brasileiros em 2023. Um dos itens que mais chama atenção é relacionado a venda de jogadores, com um total somado de R$ 1603,44 milhões, conforme dados da Fifa.
Quando olhamos para os últimos oito anos, vemos algumas oscilações nas cifras recebidas, mas uma diferença considerável para o Flamengo, que teve mais de R$ 1,7 bilhão de receita em transferências de jogadores. Também passando o faturamento de R$ 1 bilhão temos São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos.
Veja abaixo quanto os clubes arrecadaram com saídas de jogadores de 2016 a 2023 (valores em US$ milhões)
Comparativo com a América Latina
Desde 2018 o futebol brasileiro segue sendo líder de vendas entre todos os países que compõem a América Latina. Somando os últimos seis anos, o Brasil teve um total acumulado de 1.956 bilhão de dólares (R$ 9.956 bilhões). A Argentina aparece como segundo melhor mercado exportador de jogadores, com 1.120 bilhão de dólares (R$ 5.7 bilhões). Já o México, que fecha o Top-3, teve uma receita de 405 milhões de dólares (R$ 2 bilhões).
Jovens brasileiros ainda seguem com portas abertas no mercado europeu
Esse mapeamento da empresa Sports Value mostra um cenário interessante. Nos últimos anos é cada vez mais raro vermos jogadores com mais de 21, 22 anos serem vendidos para clubes do futebol europeu, algo diferente do que acontece na Argentina e Uruguai, por exemplo.
Por outro lado, as potências da Europa seguem monitorando promessas do Brasil. São vários exemplos recentes nas últimas temporadas, como Vinicius Júnior, Rodrygo, Endrick, Vítor Roque. Em comum, o fato de serem atletas que foram comprados antes mesmo de completarem 18 anos.
Um outro ponto a ser notado no mapeamento acima é o impacto que a pandemia do Covid-19 teve na América Latina. Brasil e Argentina são dois exemplos claros de países que tiveram uma queda nas receitas de transferências, mas já mostram um cenário de crescimento.
Inclusive o futebol argentino registrou seu maior valor total nos últimos anos em 2023, enquanto o futebol brasileiro movimentou cifras menores aos dos anos pré-pandemia.
