Apostar na Betano
Flavio Prado, jornalista da Jovem Pan (Reprodução)
Mesmo com o São Paulo embalado, Flavio Prado não se encontra empolgado em relação ao momento do clube. Após a vitória fora de casa diante do Cobresal, a equipe de Luis Zubeldía se encontra classificada para o mata-mata da Libertadores, algo que foi minimizado pelo comunicador. Isso porque houve uma sinalização de que as chances de título são remotas.
Na visão de Flavio Prado, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e River Plate são os favoritos na Libertadores. Levando em conta que o Fluminense foi campeão em 2023, o jornalista não vê brecha para uma nova surpresa.
“A moeda vai cair em pé de novo? Tem três times que podem ganhar tudo. Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG. Na Libertadores pode acrescentar o River. Para que qualquer um ganhe, esses quatro precisam caprichar. É muito difícil de acontecer de novo. Aconteceu duas vezes no ano passado, na Libertadores e Copa do Brasil. Se um deles jogar, a chance é zero.”
“Tem que se imaginar que nenhum deles jogue, e que seja de novo o São Paulo. É muito difícil. A probabilidade é muito remota.”, disse Flavio Prado, no Bate-Pronto, da Jovem Pan.
Caso os favoritos sejam eliminados, Flavio Prado lembrou que o São Paulo ainda vai disputar o troféu com os demais clubes. Neste cenário, um possível campeão inesperado na Libertadores, segundo o discurso, vai demorar mais de uma década para ocorrer.
“Para o São Paulo ganhar alguma coisa, precisa de alguns fatores importantes. Na Libertadores, precisa que quatro times melhores façam um papelão […] Tem que contar com quatro times jogando mal e ele ser o outro. Um deu certo. Talvez daqui a 13 ou 15 anos dê certo de novo.”, prosseguiu.
Flavio Prado alerta sobre momento do SPFC
Contratado para recolocar o São Paulo nos eixos, Zubeldía se encontra em alta no início do trabalho. Enxergando uma empolgação exagerada, Flavio Prado acredita que, em breve, o treinador vai atravessar um processo de “fritura” em uma eventual sequência de resultados negativos.
“A história é a mesma, eu acho muito engraçado. Vai ser igualzinho aos outros. Daqui a pouco ele começa a perder e vão xingar: ‘Esse cara é louco, manda o time todo pra cima, não sabe segurar o time atrás’. Por que eu vou impedir que os caras achem que vai ser diferente? No final, eu vou rir do mesmo jeito. Deixa achar.”
“Os caras estão cantando ‘Zubeldía e Ousadia’. Eu só olho e dou risada, já sei como vai ser essa história.”, bancou.
