Apostar na Betano
Tite, técnico do Flamengo (Marcelo Cortes - CRF)
Mesmo jogando fora de casa, o Palmeiras se impôs diante do Liverpool-URU. Diante da superioridade técnica, o time de Abel Ferreira não teve problemas para golear o adversário por 5 a 0 e encaminhar vaga no mata-mata da Libertadores. Levando em conta o comportamento do clube paulista de ter “vergonha na cara”, Mauro Cezar Pereira enxerga uma postura oposta no Flamengo.
Segundo o jornalista, o time de Tite, nos últimos compromissos, não vem lutando contra resultados negativos. Diferentemente do Palmeiras, que atropelou uma equipe mais fraca, o Rubro-Negro, na quarta rodada da Libertadores, foi derrotado pelo Palestino.
“O anormal é o Flamengo. Eles correm, mas aceitam a derrota. Essa é a grande questão. O Palmeiras, um time com vergonha na cara, vai lutar para virar um jogo, não vai desistir até o final, faz o um e busca o segundo, o terceiro… esse deve ser o padrão profissional, ganha pra isso. Enfia cinco no Liverpool, um time mais fraco. É assim que funciona.”, disse Mauro Cezar, no Bate-Pronto, da Jovem Pan.
Além do ímpeto atrelado ao Palmeiras, Mauro Cezar ressaltou o trabalho duradouro de Abel Ferreira. Neste cenário, como os jogadores se conhecem e o português possui o elenco na mão, existe um controle em grande parte dos confrontos que reservam uma ampla diferença técnica.
“O Flamengo tomou um golaço do Palestino e acaba. O time se entrega e não tem poder de reação […] O Palmeiras faz aquilo que deve ser o padrão de todo time com vergonha na cara, um time que não se entrega. Isso é reflexo de uma continuidade de trabalho, os jogadores se conhecem porque há um entendimento.”, afirmou.
Tite fritado no Flamengo?
Balançando no cargo, Tite está ciente da necessidade de uma vitória do Flamengo contra o Corinthians. Antes do confronto pelo Brasileirão, Mauro Cezar considera que o processo envolvendo Paulo Sousa, Vítor Pereira, Ceni e outros técnicos está ocorrendo com o atual comandante.
“O que eu entendo, conversando com várias pessoas, é que você percebe o processo de fritura de sempre. É o modus operandi da diretoria. Isso não é uma defesa do Tite, que tem muita responsabilidade no que está acontecendo, mas não é só dele. O Marcos Braz estava falando no momento em que o árbitro teve uma atuação ruim. Mas ele some. O Landim ninguém vê.”
“Os caras começam a vazar coisas para a imprensa. Se você for ingênuo, vai embarcar nessa, como se o técnico fosse o culpado. O maior culpado é a direção: o presidente e o vice de futebol. O Tite é o oitavo técnico depois do Jorge Jesus. Se for demitido, será o sexto demitido. Todos passaram por um processo muito parecido.”, relatou.
